→ FSM: 1º de maio de 2018: Com internacionalismo e solidariedade!
Nas diversas capitais do país, trabalhadoras e trabalhadores sairão às ruas neste 1º de Maio, Dia Internacional do Trabalhador, para exigir o restabelecimento dos direitos e da democracia.
O esclarecimento do assassinato de Marielle e a liberdade do ex-presidente Lula estarão no centro das exigências da classe trabalhadora.
No dia em que completam 75 anos da Consolidação das Leis Trabalhistas, a CLT, que sofreu o maior ataque de todos os tempos com a votação da inconstitucional deforma trabalhista, a Intersindical se somará às demais centrais e às frentes, como a Povo Sem Medo, para exigir a revogação do texto votado no ano passado pelo Congresso Nacional.
Instituída em 1º de maio de 1943, durante o governo de Getúlio Vargas, a CLT consolidou e estendeu garantias e direitos conquistados pela classe trabalhadora nas décadas anteriores.
Ao longo desses 75 anos, a CLT sofreu diversas mudanças e mesmo com muitas contradições manteve garantidos um conjunto de direitos trabalhistas, o direito à organização sindical e a justiça do trabalho.
Após o golpe de 2016, porém, a ofensiva da direita e do capital financeiro fez o Congresso Nacional mais vendido da história votar um texto que tenta tornar nulos praticamente todos os direitos e garantias estabelecidos, inclusive na Constituição Federal.
No 1º de Maio 2018, a Intersindical reafirma o caráter classista do Dia do Internacional Trabalhador(a), seu significado anticapitalista para superar a dominação e a exploração da classe trabalhadora e dos povos, em todo o mundo.
Mas vamos colocar no centro do debate a luta pela democracia, por eleições livres e sem tapetão, para que o povo brasileiro possa debater e votar em candidaturas comprometidas com a revogação de todas as medidas impostas pelo golpe de 2016.
Revogação da deforma trabalhista, da terceirização, da Emenda Constitucional 95, das privatizações e demais medidas regressivas.
A unidade ampla contra o fascismo, contra a intervenção militar nas periferias e favelas e contra todas as injustiças que acometem o povo pobre e trabalhador, em particular os negros, indígenas, mulheres, LGBT, etc, se expressará neste 1º de maio de luta.
Defender a soberania popular, impedir a privatização do setor elétrico e a deforma da previdência também serão bandeiras que a Intersindical vai levar para as manifestações.
A prisão do ex presidente Lula, após um julgamento seletivo e absolutamente subordinado ao calendário eleitoral é mais um lance do golpe financiado pelo capital.
A rigor, a prisão de Lula visa calar o ex presidente, além de impedir sua participação nas eleições de 2018.
Independente das preferencias eleitorais de cada um, não se pode admitir tamanha interferência dos golpistas, que tentam definir, no tapetão, o resultado eleitoral.
Portanto, a luta pela liberdade de Lula e seu direito de ser candidato deve ser assumida pelo conjunto da classe trabalhadora.
Aqueles que, conscientemente, apoiam essa prisão devem ser repudiados e seu destino deve ser o lixo da história, ainda que tenha uma retórica de esquerda.
Já os setores tradicionalmente contrários ao povo brasileiro devem ser derrotados por um projeto de mudanças estruturais que enfrente o capital financeiro, o monopólio e a manipulação da mídia e esse regime político-jurídico que sempre esteve à serviço da concentração da renda, riqueza e poder nas mãos de pouquíssimos.
Foto: Ricardo Stuckert
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