A campanha salarial não terminou e as entidades sindicais do Fórum Unificado convocam a continuidade da luta com assembleias setoriais das categorias, manutenção do estado de greve e construção de movimento paredista. Dia de luta e mobilização nesta quinta-feira, 14 de abril, com concentração a partir das 8h na Praça do Ferreira.
Vamos à luta!
O prefeito Roberto Cláudio, assim como a presidente Dilma e o governador Camilo, querem jogar nas costas dos servidores e demais trabalhadores a conta da crise pela qual são responsáveis.
Dia 22 de março, a Câmara Municipal de Fortaleza votou o reajuste salarial dos servidores e empregados públicos municipais sob intenso protesto. Anteriormente, os servidores já haviam realizado diversas manifestações e lutas, inclusive com ocupação do Plenário da própria Câmara. (veja como votaram os vereadores no verso)
A proposta do prefeito de reajuste aprovada é 2% em março, com retroatividade a data base de 1º de janeiro; e 8,5% em dezembro, sem retroatividade.
Para as entidades sindicais, a gestão de Roberto Cláudio desrespeita os trabalhadores do município, com um reajuste que não repõe nem a inflação de 2015. Não houve negociação do reajuste. Houve uma imposição do prefeito.
Na mesma data em que os vereadores votaram o reajuste de 2% para servidores, reajustaram seus próprios salários em 10,67% com retroatividade a janeiro!
Emlurb
Com a mudança de regime na Emlurb, a Prefeitura de Fortaleza atacou vários direitos dos trabalhadores e colocou em risco até mesmo os empregos. Para impedir estes prejuízos, o Sindifort ingressou na Justiça e conseguiu suspender temporariamente a mudança de regime. Esta medida forçou a Emlurb/Urbfor a negociar um acordo que foi assinado na Justiça do Trabalho e que garante não só o emprego dos funcionários, mas outros direitos antes ameaçados.
Mesmo com abaixo-assinado em contrário, veja os benefícios que a ação civil pública do Sindifort garantiu:
4.Os empregados que têm processos do Plano de Cargos ou de equiparação salarial que não transitaram em julgado (não ganharam a ação), terão até o dia 31 de março para protocolar os termos de desistência da mesma.
Essa vitória do Sindifort mostra quem realmente tem compromisso com os garis e demais empregados da Emlurb/Urbfor.
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