O Brasil foi chacoalhado por milhões de pessoas nesta quarta-feira, Dia Nacional de Mobilização em Defesa da Aposentadoria e da Educação Pública. Foi histórico. Teve a capacidade de unificar a classe trabalhadora, em particular o pessoal da educação e a juventude em defesa de dois direitos fundamentais: a educação pública e a previdência social.
Ainda não foi possível fazer ter todos os cálculos, mas alguns levantamentos dão conta de que mais de 2 milhões de pessoas foram às manifestações em todas as capitais e nas principais cidades do país.
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A luta por direitos não está mais limitada a divisão eleitoral ocorrida em 2018. A forma truculenta como a proposta de extinção da aposentadoria e os cortes no orçamento da educação pública são tratadas pelo governo da extrema direita trouxe para as ruas multidões que não aceitam o desmonte das escolas e universidades públicas, como também não aceitam que as professoras tenham que trabalhar cerca de 15 anos a mais para se aposentar.
Os profissionais da educação e a juventude tiveram papel destacado no processo de mobilização, que influenciou decisivamente a adesão das demais categorias profissionais. No entanto, as duas bandeiras, a Educação Pública e a Aposentadoria, se somaram em um mesmo e amplo movimento de massas, que politicamente tem natureza antifascista. O que é por si só, uma novidade extremamente positiva para a defesa da democracia no país.
Em nova visita aos Estados Unidos, Bolsonaro atacou as manifestações. “São uns idiotas úteis, uns imbecis”, vomitou o presidente fantoche de Trump e subserviente ao capital financeiro, que manda na agenda econômica do governo da extrema direita. Foi um sinal de desespero. Xingar os manifestantes releva a fragilidade de um governo fraco que diante da resistência social se torna cada vez mais irracional.
A vitória do 15 de maio cumpriu um papel importante para a mobilização da Greve Geral agendada para 14 de junho, em defesa da aposentadoria, da previdência e educação públicas. Temos menos de um mês para intensificar o diálogo com a população, através do abaixo assinado, mobilizar as categorias, convencer os indecisos e organizar a maior greve geral que o Brasil já teve notícia.
Foto: Mídia Ninja
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