Nas diversas capitais do país, trabalhadoras e trabalhadores farão manifestações em defesa dos direitos e da democracia. No Dia Internacional do Trabalhador, nossa luta no Brasil é para restabelecer os direitos surrupiados pelas deformas do golpe e pelo restabelecimento da democracia e das garantias constitucionais que estão rasgadas pelo judiciário, mídia, executivo e pela maioria do Congresso Nacional.
O esclarecimento do assassinato de Marielle e a liberdade do ex-presidente Lula estarão no centro das exigências da classe trabalhadora. Em Curitiba, a manifestação será unitária, com participação de diversas centrais.
No dia em que completam 75 anos da CLT, vamos exigir o retorno das garantias atacadas pela votação da inconstitucional deforma trabalhista. Para a Intersindical, trata-se de exigir a revogação do texto votado pelo Congresso Nacional, pois as “novas” regras tentam derrubar os pilares do direito do trabalho no Brasil, inclusive aqueles garantidos na Constituição Federal.
A Intersindical reafirma o caráter classista do Dia Internacional do Trabalhador(a), seu significado anticapitalista para superar a dominação e a exploração da classe trabalhadora e dos povos, em todo o mundo.
Mas a gravidade da situação política no Brasil pós o golpe de 2016 exige colocar no centro do debate a luta pela democracia, por eleições livres e sem tapetão, para que o povo brasileiro possa debater e votar em candidaturas comprometidas com a revogação de todas as medidas impostas pelo golpe.
Revogação da deforma trabalhista, da terceirização, da Emenda Constitucional 95, das privatizações e demais medidas regressivas.
A unidade ampla contra o fascismo, contra a intervenção militar nas periferias e favelas e contra todas as injustiças que acometem o povo pobre e trabalhador, em particular os negros, indígenas, mulheres, LGBT, etc, se expressará neste 1º de maio de luta.
Defender a soberania popular, impedir a privatização do setor elétrico e a deforma da previdência também serão bandeiras que a Intersindical vai levar para as manifestações.
A prisão de Lula, após um julgamento seletivo e absolutamente subordinado ao calendário eleitoral é mais um lance do golpe financiado pelo capital. A rigor, a prisão visa calar o ex presidente e impedir sua participação nas eleições de 2018.
Independente das preferencias eleitorais de cada um, não se pode admitir tamanha interferência dos golpistas, que tentam definir, no tapetão, o resultado eleitoral.
Portanto, a luta pela liberdade de Lula e seu direito de ser candidato deve ser assumida pelo conjunto da classe trabalhadora e todos os setores democráticos da sociedade.
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