As bandeiras dos diferentes movimentos e partidos se unificaram no tom lilás neste 8 de março, Dia Internacional de Luta das Mulheres. O batuque e as vozes das mulheres ecoaram nas praças e avenidas das principais cidades do Brasil, em defesa dos direitos e da democracia. Sim, toda mulher sabe que qualquer crise, seja política ou econômica, são as mulheres as primeiras vítimas, são elas as primeiras a perderem direitos, trabalho e espaço social.
Porém o 8M não é apenas um dia, mas o resultado público do trabalho cotidiano de milhares de militantes feministas em todo o país e no mundo. Foram realizadas incontáveis reuniões, oficinas, debates protagonizados pelas mulheres nas semanas que antecederam o ato de ontem, um amplo e criterioso processo de organização de base que se expressou na forte mensagem feminina que percorreu o mundo todo.
O 8M foi marcado com um dia de ocupações dos pátios das fábricas denunciando a regressão das condições de trabalho das mulheres após a Reforma Trabalhista e ainda a permanência criminosa das práticas de assédio nos locais de trabalho. Além disso, foi denunciada a regressão dos postos de trabalho formais das mulheres durante o governo golpista de Temer.
A Intersindical, e seus sindicatos filiados, estiveram presentes nas lutas do 8M, em unidade com os demais movimentos e organizações. As militantes da Intersindical levaram a posição das mulheres trabalhadoras para os atos, destacando, em especial, o golpe contra os direitos das mulheres representado por toda a agenda do governo e do parlamento golpista.
A Central, por meio do seu Coletivo de Mulheres, tem promovido uma intensa discussão sobre os desafios das mulheres trabalhadoras frente ao estado de exceção e seguirá a luta que não para nem se resolve em um dia, mas é cotidiana e permanente, e segue acontecendo nos locais de trabalho, estudo, moradia e no interior das nossas casas. A luta segue até que todas sejamos livres.
Acesse a Revista “Essas Mulheres” produzida pelas mulheres da Intersindical.
CLIQUE AQUI PARA VER AS FOTOS DO 8 DE MARÇO, DIA INTERNACIONAL DE LUTA DAS MULHERES, EM SÃO PAULO
Anjuli Tostes, Auditora Federal da CGU e militante da Intersindical Central da Classe Trabalhadora e Brigadas Populares
Aldenir Dida Dias, professora, doutora em ciências sociais e militante do coletivo feminista Maria Vai com as Outras – Santos.
Audelza Santana, professora da rede pública municipal de Cotia e da rede estadual de São Paulo. Conselheira da Apeoesp Cotia.
Ana Barreto, professora das redes estadual de SP e municipal de Cotia. Conselheira da Apoesp Cotia.
Poliana Fé, litoral sul de São Paulo, professora, dirigente Apeoesp.
Cyntia Falcão, professora de Teresina (PI) e militante da Intersindical.
Lindalva Firme, militante do Sindicato dos Bancários do Espírito Santo e da Intersindical Central da Classe Trabalhadora.
Laura Cymbalista, Professora da rede municipal de SP, Diretora do SINPEEM, eleita pela unidade da oposição.
Vanessa Gravino, professora da rede pública estadual, diretora da Intersindical Central da Classe Trabalhadora e integrante do coletivo de mulheres da Intersindical.
Professora Rose Cipriano, Diretora do Sepe (Sindicato Estadual do Profissionais de Educação do Estado Rio de Janeiro), núcleo de Duque de Caxias.
Soninha, trabalhadora ambulante, moradora da Ocupação Vicentão, em Belo Horizonte (MG), militante da Intersindical, chama as trabalhadoras ambulantes para tomar as ruas!
INTERSINDICAL – Central da Classe Trabalhadora
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