A Intersindical Central da Classe Trabalhadora repudia a ação, absolutamente descabida em uma democracia, da Corregedoria da Universidade Federal do ABC (UFABC) que instaurou sindicância para investigar a posição política de trabalhadores dentro desta universidade.
Trata-se de uma afronta à liberdade de expressão e opinião garantida na Constituição Federal.
A Comissão de Sindicância Investigativa foi instalada para investigar a posição de três docentes, os professores Gilberto Maringoni, Giorgio Romano e Valter Pomar, da referida universidade na atividade de lançamento do livro “A verdade vencerá: o povo sabe por que me condenam”, no Campus de São Bernardo do Campo/SP.
Os membros da referida Comissão enviaram correios eletrônicos dirigidos a docentes perguntando sobre a ocorrência de manifestações de apoio ao ex-presidente ou de repúdio ao presidente Temer e ao Judiciário durante o lançamento da obra.
Cabe ressaltar que a “denúncia” foi encaminhada anonimamente, e se constitui como um ato explícito de intimidação, que impede aos “denunciados” conhecer os motivos do ator da mesma.
A perseguição a servidores é crime, em especial quando se relaciona com a perseguição política, segundo a legislação brasileira, fato que pode ser qualificado como coação e assédio moral.
A Intersindical se solidariza com os/as trabalhadores e trabalhadoras da UFABC, e se soma à denúncia da postura autoritária desta instituição. A impessoalidade da atividade pública não se confunde com a proibição de manifestação política dos servidores.
Todo apoio aos servidores e servidoras da UFABC!
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