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Assembleias nas fábricas mobilizam trabalhadores do setor químico pela campanha salarial

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O Unificados realizou nesta semana assembleias na porta de várias fábricas do setor químico localizadas nas regionais Campinas e Osasco para tratar da campanha salarial 2016. Além da pauta geral que foi entregue pela Fetquim (Federação dos Trabalhadores do Ramo Químico do Estado de São Paulo) aos patrões no dia 22/09, dirigentes sindicais e trabalhadores discutem os pontos específicos em cada uma das empresas.

Hoje, (07/10), o Unificados realizou assembleias na porta da Heringer Fertilizantes S.A, em Paulínia, e da Henkel Ltda., em Itapevi. A pauta geral de reivindicações da Campanha Salarial do setor químico inclui reajuste de 14%, prevendo recomposição das perdas inflacionárias mais 5% de aumento real, piso de salarial de R$ 2.000 e Participação nos Lucros e Resultados (PLR) no valor de R$ 4.000.

A inflação acumulada entre novembro/2015 e setembro/2016 (11 meses) medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) ficou em 8,32%. A estimativa é que na data base 1º de novembro, o índice esteja próximo de 8,73%.

Henkel

Durante a assembleia na Henkel, os/as trabalhadores/as preencheram uma pesquisa sobre as condições de trabalho e reivindicações específicas da fábrica. A Henkel possui, na unidade de Itapevi, cerca de 200 trabalhadores

Heringer

No caso da Heringer Fertilizantes S.A, em Paulínia, dirigentes do Unificados destacaram que o setor do agronegócio passa muito longe da crise. Exemplo disso é o alto investimento em uma campanha publicitária veiculada em emissoras de TV, rádio, revistas, internet, bancada por um movimento de empresas multinacionais e também pela Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) para deixar bonita a imagem dos patrões ligados ao agronegócio. Para o Unificados, empresas como a Heringer têm a obrigação nesta campanha salarial de atender as reivindicações dos/as trabalhadores/as que incluem Participação nos Lucros e Resultados (PLR) compatíveis com a alta lucratividade da empresa ligada ao agronegócio, melhorar o valor da cesta de alimentação e do convênio de farmácia, acabar com os descontos no convênio médico da Unimed, entre outros.

As conquistas só virão com a participação e mobilização dos/as companheiros/as da fábrica que conta com aproximadamente 450 trabalhadores/as. Nos últimos anos, não houve avanços na PLR paga pela Heringer. A empresa também não garante pagamento de adicional de insalubridade – o que fez com que o sindicato movesse vários processos na Justiça, além da intensa luta para que as condições de trabalho melhorem dentro da fábrica.

Yziplas

Ontem (06/10), os/as trabalhadores da Yziplas, empresa do grupo Mebrasi, em Cotia, realizaram assembleia. O grupo é formado pelas empresas Ryngavi, Yziplas, Multicopos e Gimes. A luta dos companheiros da Yziplas é pelo fim do desvio de função e reajuste salarial conforme a Convenção Coletiva de Trabalho. Chegaram ao sindicato diversas denúncias sobre práticas ilegais adotadas pela empresa. O Unificados vai apurar e buscar solução junto à Yziplas.

Amanco

A assembleia na Mexichem Brasil (ex-Amanco), em Sumaré, ocorreu na quarta-feira (05/10). Além de apresentar a pauta geral de reivindicações, o Unificados deixou claro que não assinará acordo de jornada 6×2 que a empresa quer implantar. A fábrica de Sumaré conta com aproximadamente 550 trabalhadores.

Fonte: Sindicato dos Químicos Unificados de Campinas e Osasco

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