INTERSINDICAL – Central da Classe Trabalhadora
Aconteceu na noite deste terça-feira, 01, o Ato Por Mais Metrô e Contra a Privatização da Linha 5, chamado pelo Comitê em Defesa do Metrô Estatal, na estação Capão Redondo, zona sul de São Paulo. O Comitê agrega, além da Intersindical – Central da Classe Trabalhadora, mais de 80 entidades populares em defesa de um Metrô estatal, amplo e acessível a todas e todos.
“É fundamental nos unirmos contra a privatização do Metrô. O Governo Geraldo Alckmin (PSDB-SP), que representa o capital, quer fazer uma transformação para gerar mais capital para o setor privado e isso não podemos aceitar”, disse Marcos Luiz, o Marcão, militante da Intersindical e dirigente dos Químicos Unificados de Campinas, Osasco, Vinhedo e região.
Para Marcão é importante que todos os trabalhadores se manifestem, independente da categoria em que atuem. “Temos de fazer atos públicos em todas as estações do Metrô. A Intersindical estará sempre unida a esta luta junto aos trabalhadores metroviários”
A manifestação de ontem aconteceu após o Governo de São Paulo ter editado o decreto 61.371/15, que facilita o processo de privatizações e concessões, inclusive ao capital estrangeiro, sem a necessidade de audiências públicas.
A Linha 5-Lilás está na mira do setor privado que poderá operá-la por completa, abrangendo também as sete estações já em funcionamento (Capão Redondo / Adolfo Pinheiro).
Trens sem operadores
Também, no último dia 19 de agosto, o Secretário dos Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, afirmou que até dezembro deste ano os trens das Linhas 2 e 5 estarão circulando sem Operadores de Trem, gerando demissões, além de abrir margem para acidentes.
Audiência pública
O Comitê também está organizando uma Audiência Pública na Assembleia Legislativa e várias outras atividades contra a privatização.
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