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Barrar o PL 257 e garantir serviço público de qualidade

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O povo brasileiro precisa ficar atento. Está tramitando na Câmara dos Deputados o PL 257, que sob o pretexto de renegociar as dívidas dos estados e municípios, faz ataques terríveis ao serviço público, à população e aos servidores. O PL 257 é uma iniciativa do governo federal, negociado pela presidente Dilma com 16 governadores.

A Intersindical conclama a todos/as que busquemos construir lutas unitárias para derrubar esse projeto tão nocivo ao País, que propõe: arrocho e congelamento de salário ao funcionalismo, privatização de empresas estatais, fim da política de valorização do salário mínimo, ampliação da terceirização e inclusão desses na rubrica dos “gastos com pessoal”, proibição de concursos e novas contratações, PDVs, aumento da contribuição previdenciária aos servidores, nova LRF. Ou seja, o PL promoverá uma profunda precarização dos serviços públicos, inaceitável num país desigual como o Brasil.

É fundamental que as entidades sindicais e populares preparem grandes mobilizações. Nessa semana, muitos sindicatos estão em Brasília para pressionar os deputados a não votarem o nefasto PL 257. Nos próximos dias, essa movimentação de trabalhadores/as no Congresso é muito importante.

O projeto é amplo e seus impactos negativos são incalculáveis na vida do povo brasileiro.

“Para isso, é fundamental nesse momento que o conjunto do funcionalismo federal, estadual e municipal acertem um calendário unificado de mobilizações, paralisações, greves e manifestações. A Fasubra tirou fazer atos nos estados no dia 14/04. Outros setores do funcionalismo federal também. Isso um passo importante, mas para derrotar o projeto é necessário unir todo mundo”, alerta Bernadete Menezes, Secretária de Defesa do Serviço Público da Intersindical.

“É necessário que as centrais sindicais se unam em torno da derrubada desse projeto. Somos contrários ao golpe da direita e vamos combate-lo. Mas somos, na mesma medida, contrários ao ajuste fiscal que ganha agora com o PL 257 um novo patamar nos ataques”, lembra Amauri Soares, Secretário de Formação Sindical da Central.

Nesse dia 05/04, centenas de trabalhadores, principalmente da segurança pública percorreram os gabinetes dos deputados, pressionaram os parlamentares e exigiram a retirada do projeto. Companheiros/as do Sinpol Pernambuco, do Sindsaúde e da Aprasc Santa Catarina, entre outras entidades, já estão em Brasília pressionando a Câmara dos Deputados para arquivar o nefasto projeto.   

“A Intersindical Central da Classe Trabalhadora não é dada a fazer chamados aos outros setores. Preferimos, sempre, buscar o diálogo e a construção coletiva. Mas com a urgência e gravidade da situação, nos dirigimos ao conjunto das centrais sindicais e demais entidades sindicais e populares para que busquemos construir um calendário unitário, envolvendo todos os níveis do serviço público, mas também dialogando com o conjunto das categoriais e a população trabalhadora em geral. O projeto é muito ruim para a maioria do povo brasileiro”, lembra Edson Carneiro Índio, Secretário Geral da Intersindical.

Leia também: Desmonte do serviço público (PLP257/16) pode ir a voto a qualquer momento pela Câmara

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