Já no primeiro dia após ser declarado eleito, o Deputado Bolsonaro iniciou as conversas com Michel Temer para aprovação da deforma da previdência.
Cobiçada insistentemente pelos banqueiros, grandes empresários e demais sanguessugas da nação, a reforma da previdência vai se colocando na agenda de Bolsonaro com máxima prioridade, indicando claramente quais são os interesses que sustentam a candidatura da extrema direita.
Além de estabelecer idade inatingível para a maioria do povo trabalhador acessar o direito à aposentadoria, em particular os setores mais empobrecidos da nossa população, a pressão do mercado financeiro é pela entrega da previdência pública aos bancos privados, cujo modelo mais famoso é o implantado no Chile, pela ditadura de Pinochet.
O direito a aposentadoria depois de anos e anos de trabalho sempre foi capaz de produzir forte mobilização social. Foi assim em todos os momentos em que governos buscaram alterar as regras de acesso a esse direito civilizatório. Da última vez em que o golpista Temer tentou, o povo brasileiro cruzou os braços, se manifestou e a classe trabalhadora realizou sua mais expressiva greve geral da história.
“Se Bolsonaro e Temer atentarem contra o direito à aposentadoria, como prometeu ontem no Jornal Nacional o chefe do banqueiro Paulo Guedes, o capitão recém eleito experimentará seu primeiro grande enfrentamento de massas ao povo brasileiro. O direito a aposentadoria une o povo. E vai unir de novo”, lembra Edson Carneiro Índio, Secretário Geral da Intersindical.
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