O fórum das 11 Centrais Sindicais – CUT, Força, UGT, CTB, CSB, NCST, CGTB, Intersindical, CSP-Conlutas, Intersindical Instrumento de Luta e Pública – iniciaram, nesta quinta-feira (17/09), mobilização nacional para que o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, coloque em votação a Medida Provisória 1000, publicada pelo governo federal em 3 de setembro, que prorroga o auxílio emergencial, mas corta o valor de R$ 600 para R$ 300.
Com abaixo-assinado, ações de rede, nos locais de trabalho e no Congresso Nacional, as 11 centrais farão a Campanha “600 Pelo Brasil – Coloca o Auxílio Emergencial pra votar, Maia”. Além de pressionar a presidência da Câmara, buscarão o apoio e o voto de cada parlamentar para que o valor do auxílio volte a ser de R$ 600 (R$ 1.200 para mães chefes de família). Das 262 emendas de deputados e senadores à MP 1000, boa parte propõe valor superior aos R$ 300 determinados pelo governo federal.
A campanha das Centrais Sindicais será articulada com os movimentos populares e sociais, igrejas, torcidas organizadas de futebol e Campanhas como a da Renda Básica, entre outras.
O auxílio emergencial de R$ 600,00 garantiu o consumo básico de mais de 60 milhões de brasileiros e brasileiras, ajudou 66 milhões de informais, fomentou a atividade nas empresas e protegeu milhões de empregos. Fez a roda da economia girar, impedindo que uma crise econômica ainda maior se instalasse no país. Os mais de R$ 320 bilhões mobilizados para financiar o auxílio tiveram um impacto positivo na massa de rendimentos das famílias que, transformada em consumo, foi capaz de sustentar mais de 2% do PIB brasileiro em 2020.
Link para acessar o abaixo assinado: http://chng.it/jQ5SgCszg5
Campanha Nacional Pela manutenção do auxílio emergencial de R$ 600 até dezembro
É bom para o povo, para a economia e para o Brasil As Centrais Sindicais CUT, Força Sindical, UGT, CTB, CSB, NCST, CGTB, Intersindical, CSP-Conlutas, Intersindical Instrumento de Luta e Pública, seus sindicatos e entidades, lançam mobilização nacional para conclamar o Congresso Nacional a votar a MP 1000 e restituir o valor de R$ 600 para o Auxílio Emergencial (R$ 1.200 para mãe chefe de família).
Essa iniciativa fundamental depende, inicialmente, da decisão do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, de encaminhar o processo legislativo e
pautar a votação.
A Medida Provisória 1000 corta o auxílio emergencial pela metade, reduzindo-o a R$ 300, restringindo ainda mais a capacidade de milhões de famílias brasileiras enfrentarem as consequências da crise sanitária causada pela pandemia do Coronavírus, em especial o desemprego e a perda de renda do trabalho. A redução do auxílio compromete gravemente a capacidade de as famílias garantirem alimentação, moradia, transporte e outros bens de consumo básicos.
O auxílio emergencial de R$ 600,00 garantiu o consumo básico de mais de 60 milhões de pessoas, ajudou a mais de 66 milhões de trabalhadores e trabalhadoras informais, fomentou a atividade nas empresas e protegeu milhões de empregos, fazendo a roda da economia girar, impedindo, assim, que uma crise econômica ainda maior se instalasse no país. Mais de R$ 320 bilhões mobilizados para financiar esse auxílio teve um impacto positivo na massa de rendimentos das famílias que, transformada em consumo, foi capaz de sustentar mais de 2% do PIB brasileiro em 2020.
Sairemos dessa grave crise sanitária e econômica se formos ousados e tivermos capacidade efetiva de atuar juntos. Cabe ao governo federal articular e coordenar os esforços de enfretamento da crise sanitária, contudo, o governo atua no sentido contrário, o que significa milhares de vidas perdidas por Covid19, mortes que poderiam ter sido evitadas.
Cabe ao governo mobilizar os recursos públicos, com impostos progressivos e taxando os ricos, para garantir renda básica para todos que necessitem, bem como mobilizar investimentos à retomada das milhares de obras paradas, para a expansão da nossa infraestrutura econômica e social, orientando para um desenvolvimento produtivo ambientalmente sustentável, justo e solidário.
Convidamos as organizações, entidades e movimentos para que façamos um grande esforço de articulação das nossas iniciativas. Conclamamos parlamentares e partidos para um amplo diálogo social compromissado com a nação brasileira, com o desenvolvimento econômico sustentável, com a justiça social, diálogo esse que deve agora materializar-se na manutenção do auxílio emergencial de R$ 600 até dezembro.
Assinam:
Sérgio Nobre
Presidente da CUT – Central Única dos Trabalhadores
Miguel Torres
Presidente da Força Sindical
Ricardo Patah
Presidente da UGT – União Geral dos Trabalhadores
Adilson Araújo
Presidente da CTB – Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil
José Calixto Ramos
Presidente da NCST – Nova Central Sindical de Trabalhadores
Alvaro Egea
Secretário Geral da CSB – Central dos Sindicatos Brasileiros
Joaninha de Oliveira
Secretaria Executiva Nacional da CSP – Conlutas
Ubiraci Dantas Oliveira
Presidente da CGTB – Central Geral dos Trabalhadores do Brasil
Nilza Pereira de Almeida
Secretaria de Finanças – Intersindical – Central da Classe Trabalhadora
Emanuel Melato
Coordenação da Intersindical – Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora
José Gozze
Presidente – Pública Central do Servidor
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