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Trabalhadores paralisam a Baixada Santista contra terceirização

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Sindicato dos Bancários de Santos e região

Na região, a participação da Intersindical-Central da Classe Trabalhadora e outras centrais sindicais, sindicatos e movimentos sociais foi maciça

Mais de 600 trabalhadores de dezenas de categorias paralisaram, nesta sexta-feira (29), das 5h40 às 8h, a circulação de mercadorias e serviços na Baixada Santista, no litoral de São Paulo. Foram interrompidos três pontos de tráfego de veículos: entrada de Santos, divisa entre as cidades de Santos e São Vicente na praia e a rodovia Cônego Domênico Rangoni, no polo industrial de Cubatão, paralisada até às 9h. Depois da interrupção do tráfego, os trabalhadores caminharam juntos ao centro de Santos paralisando o terminal de ônibus e o comércio. Para finalizar fizeram um ato na Pça. Mauá, até às 10h.

As paralisações fizeram parte do calendário das centrais sindicais no “Dia Nacional de Paralisação e Manifestações Rumo à Greve Geral, Contra a Terceirização, as Medidas Provisórias (MPs) 664 e 665, o Ajuste Fiscal e em Defesa dos Direitos e da Democracia”.

Na região, a participação da Intersindical-Central da Classe Trabalhadora e outras centrais sindicais, sindicatos e movimentos sociais foi maciça. Estavam presentes além da Intersindical, a Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST), União Geral dos Trabalhadores (UGT) e CSP-Conlutas; movimentos sindicais como Unidade Classista e Alternativa Sindical Socialista; sindicatos das categorias dos bancários, químicos, comerciários, rodoviários, frentistas, montagem, servidores públicos municipais, sindminérios, petroleiros, rodoviários, metalúrgicos, urbanitários, saúde, construção civil, professores, aposentados entre outras categorias e movimentos.

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Ricardo Saraiva Big, presidente do Sindicato dos Bancários de Santos e Região e Secretário de Relações Internacionais da Intersindical, disse que se a terceirização passar no Senado será o extermínio da classe trabalhadora. Por isso, todos têm a responsabilidade de fazer o possível e o impossível para reunir milhares de trabalhadores rumo à greve geral, que será o próximo passo caso os parlamentares insistam na aprovação do Projeto de Lei 4330, na Câmara; e Projeto de Lei Complementar – PLC 30, no Senado, que regulamentam a terceirização dos trabalhadores em todas as instâncias sejam privados ou públicos.

Os dirigentes da Intersindical e da CUT defendem o total e irrestrito fim da terceirização. “Os profissionais terceirizados devem ser contratados diretamente pelas empresas e terem os mesmos direitos”, diz Big da Intersindical.

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