No próximo dia 03 de fevereiro, as centrais sindicais realizarão um importante protesto em frente à sede da Fiesp (Federação das Indústrias de SP), na Avenida Paulista. O ato unitário envolve todas as centrais sindicais do país e tem como mote defesa do emprego, dos direitos e contra a desindustrialização do Brasil.
O protesto foi marcado para acontecer na frente da Fiesp por várias razões, principalmente porque o presidente da entidade patronal, Paulo Skaf, tem reforçado seu apoio ao governo de Jair Bolsonaro, exterminador de direitos trabalhistas, de empregos formais, que está arrasando com o serviço público e transformando o Brasil no paraíso dos rentistas.
Por isso, os trabalhadores exigem, além de empregos formais, com direitos trabalhistas previstos na Constituição, investimentos no serviço público e a reindustrialização da economia brasileira, fundamental para o desenvolvimento nacional, para a geração e distribuição de riquezas e para geração de empregos com melhores salários e direitos para toda a população trabalhadora.
A manutenção do desemprego altíssimo, a queda da renda e a multidão de pessoas que só conseguem encontrar bico pra sobreviver – quando consegue alguma atividade remunerada – não pode continuar sendo normalizada pela sociedade brasileira. O Brasil é um país rico, com riquezas naturais, um povo trabalhador e muita capacidade ociosa. Não podemos permitir que o rentismo e o parasitismo dos banqueiros e empresários industriais sigam desmontando o parque industrial constituído em décadas pelo esforço e trabalho da classe trabalhadora.
No último dia 27/01, o Dieese sediou mais uma importante reunião, com participação de todas as centrais sindicais do país. A Intersindical Central da Classe Trabalhadora tem apostado todos esses anos na unidade ampla, pois entendemos que a despeito das diferenças, a classe trabalhadora precisa tirar uma plataforma unitária e partir para a ação.
A reunião aprovou um calendário unificado, que passa por várias ações, como a luta contra o desmonte e as filas intermináveis no INSS, que acontecerá nacionalmente em 27/02, o 08/03 Dia Internacional da Mulher trabalhadora, a luta fundamental dos servidores públicos no dia 18/03 contra a reforma administrativa e outros ataques de Bolsonaro ao serviço público e um grande 1º de Maio unitário, em todo o país.
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