Pela primeira vez na história, o Dia do Trabalhador, comemorado em 1º de Maio, será organizado em conjunto por todas as centrais sindicais brasileiras. O motivo é a unidade contra a “deforma” da Previdência, do governo Bolsonaro. O evento começa às 10h, no Vale do Anhangabaú, em São Paulo, com o lema “Em defesa dos direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras: contra o fim da aposentadoria, por mais empregos e salários decentes”.
Entre as atrações musicais confirmadas para o ato na capital paulista estão Ludmilla, Simone e Simaria, Maiara e Maraísa, Paula Fernandes, Leci Brandão e Toninho Geraes. Cidades como Brasília, Rio de Janeiro, Salvador, Porto Alegre, Fortaleza, Goiânia e Recife também terão manifestações unificados.
Além da Intersindical, participam CUT, Força Sindical, CTB, CSP-Conlutas, Nova Central, CGTB, CSB e UGT. As Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo também se somaram à organização do 1º de Maio.
Para a dirigente da Intersindical Nilza Pereira, o governo Bolsonaro foi eleito para “um ataque completo contra os trabalhadores” e isso exige que as centrais sindicais evitem ao máximo a dispersão. “Mudou a necessidade da organização, da luta e da força dos trabalhadores para resistir a esses ataques”, defende.
“Esse 1º de maio unificado é histórico, porque é o primeiro com todas as centrais do Brasil. A importância desse ato é do tamanho da luta que os trabalhadores têm que fazer para que quem está trabalhando hoje tenha direito a se aposentar e para que as próximas gerações tenham perspectiva de aposentadoria”, considera Nilza Pereira, que também é dirigente do sindicato dos químicos de Osasco.
Texto: Matheus Lobo
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