Desde meados de março, a pandemia de Covid-19 segue vitimando centenas de brasileiros e brasileiras todos os dias. Em vários países do mundo, a segunda onda da pandemia tem se mostrado ainda mais dura do que aquilo que veio sendo enfrentado até agora.
E diante disso, o Governo Bolsonaro aprofunda os ataques ao Sistema Único de Saúde. Nesta semana foi publicado o Decreto 10.530 que prevê a privatização de unidades básicas de saúde e a retirada do poder de decisão dos órgãos do SUS e do próprio Ministério da Saúde, transferindo essa política para as mãos de Guedes no Ministério da Economia.
O decreto aponta que o PPI – Programa de Parceria e Investimentos, que nada mais é do que parcerias público-privadas, vai passar a ser usado para a elaboração de estudos que devem culminar na privatização das unidades básicas de saúde, desde a construção até a operação das Unidades. Ou seja, em plena pandemia, quando a população mais precisa de investimento publico em saúde e da garantia de atendimento, o Governo genocida de Bolsonaro quer entregar a gestão destas unidades de saúde para mão de gestores privados.
O SUS é uma política de Estado e patrimônio de povo brasileiro e não pode ser submetido aos desmandos de Bolsonaro e Guedes. O Brasil está repleto de exemplos de privatização de unidades hospitalares que demonstram que tanto servidores e servidoras quando a população usuária tem seus direitos restringidos. Entidades privadas que não respeitam a participação social, que decidem por conta própria quais serviços serão ofertados desrespeitam os princípios de universalidade, integralidade e equidade do SUS. Temos direito à saúde e disso não iremos abrir mão!
Saúde não combina com lucro!
Em defesa do SUS estatal, público, gratuito e de qualidade!
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