O dia dos professores, comemorado no último domingo (15), foi marcado pela luta pela educação pública de qualidade. No Rio Grande do Sul, a categoria está em greve desde 5 de setembro para reivindicar o pagamento em dia de seus salários.
Desde 2015, o governo de José Ivo Sartori (PMDB) remunera os professores em parcelas. Ou seja, os docentes recebem picado e estão sendo obrigados a fazer financiamentos – e refinanciamentos – para pagar as contas.
Em setembro, por exemplo, chegaram a receber uma parcela de R$ 350,00, a mais baixa, desde que o peemedebista resolveu parcelar os salários dos professores.
Nessa ‘bola de neve’ que estão entrando, não está em risco apenas a saúde financeira dos professores, mas também a física e emocional, como têm afirmado professores em atos e manifestações.
Em meio à paralisação de mais de 75% dos professores, a Secretaria da Educação gaúcha (Seduc) divulgou nota com o calendário de recuperação das aulas e insiste em dizer que a adesão dos grevistas é menor do que de fato é.
Nesta terça-feira (17), os trabalhadores da educação farão ato na Praça da Matriz, às 10h, para cobrar do governo uma solução para a greve da categoria, e também realizar pressão contra a votação de projetos de lei que atacam os direitos dos educadores e educadoras.
Enquanto isso um abaixo-assinado online tem as assinaturas necessárias para que o Senado discuta a retirada do título de patrono da educação brasileira dado ao educador e filósofo Paulo Freire em 2012, aprovado pelo governo e sancionada por Dilma Rousseff.
A autora da proposta é a coordenadora do movimento Direita São Paulo, Steffany Papaiano, que também apoia o “Escola Sem Partido” e os deputados Jair e Eduardo Bolsonaro (PSC-RJ).
INTERSINDICAL – Central da Classe Trabalhadora
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