O clima de unidade segue dando tom nas reuniões das centrais sindicais brasileiras. Na manhã desta segunda-feira (6), dirigentes das principais centrais avaliaram como histórico o ato de 1° de maio deste ano e defenderam que a manutenção da unidade será chave para o sucesso da greve geral do dia 14 de junho, contra o desmonte da aposentadoria. Antes disso, mais um compromisso foi incorporado na agenda: dia nacional de luta em 15 de maio, engrossando e apoiando as mobilizações e a greve dos setores da Educação. “O sentido é transformar o dia em esquenta à greve geral, sem deixar de lado o recorte da Educação”, explica o secretário-geral da Intersindical Edson Carneiro Índio.
Outra tarefa é aumentar o ritmo da coleta de assinaturas do abaixo-assinado contra a “Deforma” da Previdência, especialmente com as banquinhas em pontos estratégicos das cidades. “O abaixo-assinado nos permite construir a greve geral, dialogando com a população, expondo os deputados e aumentando a pressão sobre o Parlamento”, considera. Segundo ele, a reposta do povo nas abordagens das banquinhas vem surpreendendo positivamente.
“Agora é aproveitar o impulso do 1º de maio, intensificar a coleta do abaixo-assinado, incorporar no dia 15 e criar o clima de campanha da construção da greve geral”, sintetiza Índio.
Além da Intersindical – Central da Classe Trabalhadora, participaram da reunião representantes de CUT, CTB, Força Sindical, UGT, NCST, CSB, CGTB e CSP Conlutas.
Na próxima semana, as centrais também têm marcado um encontro com as frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular, com o objetivo de integrar os movimentos populares na organização da greve gederal de 14 de junho.
Texto: Matheus Lobo
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