Pela primeira vez na história, o Dia do Trabalhador, comemorado em 1º de Maio, reuniu todas as centrais sindicais brasileiras em atos pelo país. O motivo é a unidade contra a “deforma” da Previdência, do governo Bolsonaro. Reunidos no Vale do Anhangabaú, em São Paulo, os presidentes e secretários das centrais confirmaram a convocação de Greve Geral para 14 de junho, em defesa da aposentadoria do povo brasileiro.
“Temos uma só tarefa nos próximos dias: garantir a aposentadoria do povo, a Previdência Social, que está consagrada na Constituição Federal. Vamos impedir a entrega da Previdência para a banqueirada, a turma do Paulo Guedes, os bilionários sanguessugas da nação brasileira. Eles mandam na Rede Globo , no governo Bolsonaro, na maioria do Congresso e do Judiciário. São eles os privilegiados, e não a dona Maria, que ganha o BPC e o metalúrgico da zona sul que se aposentou depois de 35 anos de trabalho”, falou em seu discurso o secretário-geral da Intersindical Edson Carneiro Índio.
“De hoje a 14 de junho são 45 dias para a gente construir uma grande greve geral no Brasil. Vamos dar uma chapoletada no Bolsonaro e nos deputados vacilões!”, avisou Índio.
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Texto: Matheus Lobo
Foto: Kauê Scarim
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