O longa-metragem “O Lucro Acima da Vida” – uma ficção baseada em fatos reais, que conta a história de contaminação por agrotóxicos na fábrica da Shell-Basf, em Paulínia/SP – estreia nos cinemas em Campinas no dia 24 de fevereiro, no Teatro Castro Mendes, às 20 horas.
A entrada é gratuita e os ingressos devem ser retirados na bilheteria do teatro a partir das 19 horas.
No dia 25 de fevereiro ele será exibido no Centro Educacional Unificado (CEU) Inácio Monteiro, na rua Barão de Barroso do Amazonas, s/n, bairro Inácio Monteiro, distrito Cidade Tiradentes, na Zona Leste de São Paulo/SP.
No elenco de “O Lucro Acima da Vida” estão atores experientes como Aílton Graça, que interpreta a Xana Summer na novela Império; Zezé Motta e Pedro Pauleey na novela Boogie Oogie, também da Globo; Deo Garcez que fez novelas como o Cravo e a Rosa (Globo) e Escrava Isaura (Record); João Vitti que também atuou na novela o Cravo e a Rosa e na série Milagres de Jesus, da Record; e Denis Derkian que atuou em Malhação e na novela Insensato Coração (Globo).
O filme O filme foi rodado em locações nas cidades de Campinas e Paulínia. Cerca de 100 ex- trabalhadores da Shell-Basf atuam como figurantes.
O papel principal é do ator Deo Garcez. Ele interpreta o coordenador da Associação dos Trabalhadores Expostos às Substâncias Químicas (Atesq), entidade que junto com a Regional Campinas do Sindicato Químicos Unificados sustentou esta luta por 12 anos.
Para Garcez, a oportunidade de participar deste filme é única. “Fazer parte de um projeto como este, que trata de uma tragédia humana e ambiental, em que tantas vidas foram perdidas e o sofrimento ainda perdura, certamente dignifica e dá sentido a qualquer artista preocupado com sua função social”, declara.
João Vitti é quem interpreta Arlei Medeiros, dirigente do Unificados. “Meu desejo é que esse filme, além de ser um brado contra a ganância desmedida, seja porta voz das vítimas do caso Shell”, diz Vitti.
A direção é de Nic Nilson, jornalista e cineasta que roteirizou e dirigiu filmes como Turma do Capi e Um Natal Diferente. “No filme, mostramos essa história pela lente de quem viveu, lutou e segue com uma vida transformada pela inconsequência dessas multinacionais, que no exterior estavam proibidas de produzir os agrotóxicos que vieram manipular no nosso país”, lembra o diretor.
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