INTERSINDICAL Central da Classe Trabalhadora
Os servidores do Distrito Federal só estão exigindo o pagamento do reajuste salarial de 2012 que foi escalonado até 2015 e que não tem sido cumprido pelo governador Rodrigo Rollemberg (PSB). Diversas categorias já entraram e saíram da greve este ano. Algumas mantêm a paralisação, como é o caso dos servidores de assistência social, educação e segurança alimentar.
Rollemberg comunicou que só pagará a partir de outubro de 2016, sem levar em conta o período retroativo, dando como desculpa a crise econômica e o “ajuste fiscal”.
“Não vamos nos render ao ajuste fiscal que retira os exames do Hospital Regional de Taguatinga ao mesmo tempo em que destina R$ 6,4 milhões para spray de pimenta contra os manifestantes”, explica Clayton de Souza Avelar, presidente do Sindicato dos Servidores da Assistência Social e Cultural do DF (SINDSASC).
No meio de tanta crise, o governador Rollemberg (PSB) gastou em seus primeiros 96 dias de governo, R$ 27,5 milhões com diárias e passagens aéreas.
Segundo Clayton de Souza Avelar, o governo precisa entender que a categoria não aceita oficializar o calote nem tampouco formar um Grupo de Trabalho para discutir “aumento de receita e venda de terrenos públicos para pagamento de retroativo”.
Avelar lembra que Rollemberg se elegeu com o discurso de “atitude para mudar”, prometendo “executar, após amplo debate com os servidores de diferentes categorias, como os da saúde, da educação e da segurança, assim como os do ‘carreirão’, medidas para reestruturar carreiras, recompor salários e benefícios, preencher vagas e assegurar a prestação de serviços de qualidade à população”.
Nesta quarta-feira, o SINDSASC realiza nova assembleia para definir os rumos do movimento.
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