O processo que alguns chamam de Quarta Revolução Industrial é o tema principal do Fórum Econômico Mundial, que começou quarta-feira (20) em Davos, Suíça, e termina no próximo sábado (23).
Além da perda de 5 milhões de empregos nos próximos cinco anos em todo o mundo, a Quarta Revolução Industrial provocará “grandes perturbações não só no modelo dos negócios, mas também no mercado de trabalho nos próximos cinco anos”, indica um estudo da entidade que organiza o Fórum de Davos.
Depois da Primeira revolução (com o aparecimento da máquina a vapor, da Segunda (eletricidade, cadeia de montagem) e da Terceira (eletrônica, robótica), surge a Quarta Revolução Industrial que combinará numerosos fatores como a internet dos objetos ou a “big data” para transformar a economia.
“Sem uma atuação urgente e focada a partir de agora para gerir esta transição a médio prazo e criar uma mão de obra com competências para o futuro, os governos vão enfrentar desemprego crescente constante e desigualdades”, alerta o presidente e fundador do Fórum de Davos, Klaus Schwab, citado num comunicado.
Esta 46ª edição do Fórum de Davos ocorre num momento em que o medo da ameaça terrorista e a falta de respostas coerentes para a crise de refugiados na Europa se juntam às dificuldades que a economia mundial encontra para voltar a crescer e à forte desaceleração das economias emergentes.
Fundado em 1971, o Fórum de Davos apresenta-se como um “laboratório de ideias neoliberais” para debater grandes temas relevantes do mundo no curto e médio prazos.
A crise internacional e as saídas que o grande capital e os círculos neoliberais buscam para sua superação demonstram o caráter absolutamente regressivo do capitalismo. A classe trabalhadora e suas organizações devem lutar e apresentar um modelo globalmente alternativo a esse processo. O avanço da tecnologia deve estar a serviço do povo e não da acumulação de riqueza pela minoria rica.
Fonte: Agência Brasil
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