Os primeiros dias do “governo” biônico e ilegítimo de Temer já mostra ao que veio. Privatizações, reforma da previdência para dificultar ainda mais a aposentadoria, anúncio de retirada de direitos trabalhistas, desprezo com a cultura e a diversidade de gênero e raça.
Para os ingênuos que falavam em fora Dilma por conta das denúncias de corrupção, Temer nomeou sete ministros citados na Lava Jato e diversos outros corruptos. Além de acabar com a Controladoria Geral da União, CGU, fundamental no combate à corrupção.
Para quem já reclamava de impostos, o ilegítimo fala em restabelecer a CPMF e aumento da CIDE.
Para quem quer a redução dos juros, o ilegítimo indica para o Banco Central o sócio do Banco Itaú, que cobra nada menos que 629% de juros no rotativo do cartão de crédito. O ilegítimo quer, ainda, independência do Banco Central. Na verdade, é colocar o BC sob a dependência total dos banqueiros, ou a “raposa pra cuidar do galinheiro”.
O “ministro” da Saúde quer o fim da saúde pública e diz que todos devem ter planos privados.
O ministro do Trabalho defende a terceirização em todas as atividades. Na verdade, busca legalizar a fraude de muitas grandes empresas que fraudam o contrato de trabalho de milhões de pessoas.
Para a pasta da justiça, coloca o advogado do Eduardo Cunha, que ficou famoso por espancar estudantes e por ser advogado do PCC. Para a EBC, indicou um condenado por corrupção, mas fiel funcionário da CBN, Globo e da Veja.
A Intersindical Central da Classe Trabalhadora, que nunca apoiou o Governo Dilma ou qualquer outro governo, se somou ao conjunto dos movimentos sociais brasileiros no combate ao golpe perpetrado pela direita e o grande capital. A rigor, o golpe não foi contra o mandato constitucional da presidente Dilma. O golpe foi contra a democracia, contra as conquistas sociais da Constituição de 1988, atacando a soberania nacional e os direitos trabalhistas estabelecidos na lei.
“A Intersindical não reconhece esse “governo” ilegítimo e impostor, instalado por um golpe. E se somará a todos os setores democráticos da sociedade brasileira e internacional para restabelecer a democracia em nosso país. Fora Temer. Não toque em nossos direitos”, conclama Edson Carneiro Índio, Secretário Geral da Central.
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