Sob o título “A esquerda do Brasil não desiste”, o jornal francês Le Courrier do dia 3 de agosto, traz um panorama sobre os sucessivos protestos contra o governo ilegítimo de Michel Temer, contra o corte em programas sociais, as privatizações em curso e as reformas previdenciária e trabalhista que o grande capital tenta impor.
Na reportagem, o secretário-geral da Intersindical Central da Classe Trabalhadora, Edson Carneiro Índio, explica à correspondente Rachel Knaebel que “cada ministro do governo interino tem anunciado medidas que seguem com a agenda neoliberal interrompida na década de 1990”. E destaca que “o projeto de reforma no direito do trabalho visa acabar com os sindicatos e a lei trabalhista, de modo que o que for acordado entre patrões e empregados tenha validade acima da própria lei”.
Índio também lembra que o presidente da Confederação Nacional da Indústria chegou a falar em 80 horas de trabalho semanal e que este governo tenta impor a terceirização e a quarteirização.
A matéria também fala sobre a tentativa de romper com a participação obrigatória da Petrobras no pré-sal e as tentativas de alterar a Constituição Federal para alterar as vinculações constitucionais do orçamento público.
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