Aposentadorias acima do mínimo:
A Intersindical Central da Classe Trabalhadora exige que a presidente Dilma Rousseff não vete o reajuste aos aposentados que ganham acima do mínimo a ser aplicado até 2019, conforme foi aprovado e incluído pelo Senado Federal na Medida Provisória 672/2015. A decisão da presidente de sancionar ou vetar deve ocorrer ainda hoje (29).
A fórmula de reajuste das aposentadorias, segundo a Medida Provisória 672/2015 aprovada, é a inflação calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), do IBGE, mais a taxa de crescimento do PIB de dois anos atrás.
No entanto, a Intersindical ressalta que não teremos reajustes nos próximos dois ou três anos acima da inflação. O PIB em 2013 teve alta de 1,3% e em 2014 de apenas 0,1%. Para 2015, a previsão é ficar negativo e para os próximos anos deverá empatar no zero.
“Exigimos que o governo atenda aos aposentados que não podem ter seus vencimentos achatados ano a ano, a Previdência Social é superavitária, o que falta é transparência nas contas públicas”, denuncia Edson Carneiro Índio, secretário-geral da Intersindical Central da Classe Trabalhadora.
Há estudos circulando pelo Congresso, como o do consultor de Orçamento, Fiscalização Financeira e controle, Leonardo José Rolim Guimarães, indicando que o impacto da extensão do reajuste do mínimo a todas as aposentadorias seria de apenas R$ 225 milhões em 2016, com aumento real de 0,1%.
De acordo com o mesmo estudo o impacto nas contas do governo seria de R$ 225 milhões em 2017, com aumento real zero; de R$ 1,796 bilhão em 2017, com aumento real de 0,7% e de R$ 6,047 bilhões em 209 com aumento real de 1,81%.
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