“Mais do que nunca é hora de somar nossa solidariedade e mobilização para derrotar o genocídio praticado pelos sionistas”, afirmou Nilza Pereira, secretária geral da Intersindical
A Intersindical estará ao lado de organizações populares e sociais na Livraria Drummond, na avenida Paulista, 2073, sexta-feira (12), no lançamento do livro-reportagem “Guatemala e Palestina sob o tacão genocida de Israel – Uma história silenciada pela mídia hegemônica” (126 páginas, Editora Papiro, R$ 35,00), do jornalista Leonardo Wexell Severo.
Na avaliação da secretaria geral da Intersindical, Nilza Pereira, “mais do que nunca, manifestações como o lançamento desta obra são fundamentais para somar nossa experiência e mobilização a fim de derrotar o genocídio praticado pelos sionistas”.
Segundo a dirigente, “são cada vez mais imprescindíveis as ações solidárias e de pressão, como a da Flotilha da Liberdade rumo à Gaza e os protestos que ganham dimensão para nos insurgir contra a dor de tantas crianças e inocentes”. O que se busca esconder é uma realidade sangrenta e cruel que, apesar de tudo, “está sendo televisionada e saltando diante dos nossos olhos”.
O fato, condenou Nilza Pereira, é que se faz necessária uma ampla coalizão de forças para barrar a investida dos israelenses, da mesma maneira como ocorreu na Segunda Guerra mundial contra os nazistas. “É preciso demover de uma vez por todas esses malditos que, como Hitler, só têm espalhado fome, medo e destruição”, sublinhou.
IMPERIALISMO E SIONISMO SÃO DUAS FACES DA MESMA MOEDA
Para Leonardo Severo, “neste momento em que o governo fascista de Benjamin Netanyahu fala em ‘solução final’ fica claro que imperialismo e sionismo são duas faces da mesma moeda, e precisam ser detidos”.
“Tive contato com a prática dos sionistas – que são ‘judeus nazistas’, como apontou o escritor José Saramago -, ao visitar a Guatemala em 2013 e 2024, e a Palestina, em 2000 e 2015”, denunciou Severo, Na oportunidade, “vi a forma como ambos os povos foram terrivelmente massacrados por Israel”. “Na Cisjordânia e em Gaza havia centenas de crianças alvejadas por fuzis com miras telescópica pelo simples fato de atirarem pedras em tanques de guerra”, recordou. Várias gravemente feridas por uma bala de aço revestida com borracha, apontou, “para não matar, apenas cegar, diziam”.
Na Guatemala, com a derrubada de Jacobo Árbenz em 1953, os EUA puseram fim à reforma agrária e às conquistas sociais em favor da United Fruit. Logo depois, diante do crescimento da resistência aos seus horrores, entraram os israelenses para fazer o jogo sujo e lucrarem com a morte. “Entre 1960 e 1996, oficialmente, foram mais de 200 mil assassinados e 45 mil desaparecidos, entre eles cinco mil crianças guatemaltecas”, lembrou Severo.
BARBÁRIE – “A mesma lógica de terrorismo de Estado foi usada por Israel contra os palestinos. Desde 7 de outubro de 2023 já são mais de 63 mil mortes, 12 mil soterrados sob os escombros e mais de 160 mil feridos”, assinalou. Para dar a dimensão do horror, acrescentou, milhares de crianças tiveram mãos e pernas amputadas, ao mesmo tempo em que se agrava a política de “cerco e aniquilamento”.
LANÇAMENTO
Quando – Sexta-feira, 12 de setembro, às 19h30
Local – Livraria Drummond, avenida Paulista, 2073, Conjunto Nacional
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