A morte de Paulo Henrique Amorim não podia ser em pior dia: o dia em que estão enterrando o pouco que ainda resta de previdência pública e universal neste país que era a sexta economia do mundo há apenas três anos.
Mataram-no, poderíamos dizer, assim como mataram a Marisa Letícia e muitos outros que não suportaram o horror implantado como política, como método e como ética. Uma ética de morte, de escárnio e de vingança.
A morte de Paulo Henrique Amorim é uma denúncia contra todos aqueles que votarem e os que defendem a contra reforma da previdência, que vai jogar na miséria mais outros muitos milhões de brasileiras e brasileiros, sobretudo as(os) que a natureza ou a vida já lhes tenha brindado de desgraça, ou que a velhice os alcance antes de terem ficado abonados pela fortuna, que é cada vez mais para poucos em tempos de capitalismo monopolista.
Cinicamente, vários deles farão falsas homenagens a Paulo Henrique Amorim, enquanto tocam pra frente a máquina de matar gente que se tornaram os poderes instituídos em nosso país.
Paulo Henrique Amorim era um bom bocado da dignidade nacional que resistia às atrocidades dos poderosos, não obstante pequenas diferenças que se possa ter com ele.
Agora é seguir a luta, cada vez mais com aquele gosto de sangue entre o pé da língua e o cortex cerebral.
Que Viva Paulo Henrique Amorim!
Que Viva a Luta do Povo pelo Poder!
Amauri Soares é Diretor Nacional da Intersindical Central da Classe Trabalhadora
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ingrid elke schumacher disse:
Quanta tristeza! Aos poucos , a maioria dos BRASILEIROS LÚCIDOS e que AMAM e RESPEITAM nosso lindo e rico PAÍS, está
sucumbindo : é demasiado o peso das INJUSTIÇAS tramadas. Pobre POVO – tão criativo, com alegria de viver – não merece o
destino cruel engendrado , para a população atual e as futuras gerações. HASTA QUANDO ???