Cerca de dois milhões de pessoas realizaram no sábado (21), no centro de Washington, a Marcha das Mulheres em protesto contra as políticas retrógradas anunciadas pelo novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, um dos maiores expoentes do grande capital.
Manifestações também aconteceram em Chicago, Boston, Nova York, Austin, Atlanta, Seattle, Los Angeles e várias outras cidades. As pessoas protestaram contra a misoginia (ódio ou aversão às mulheres), homofobia, o racismo e a intolerância religiosa, as políticas de imigração e à retirada dos direitos à assistência médica para todos.
Em apoio à manifestação, outras marchas de mulheres foram se somando em várias cidades do mundo.
Em Londres, os organizadores disseram que mais de cem mil pessoas participaram da marcha. Em Paris, ao menos 7 mil pessoas se reuniram perto da Torre Eiffel, segundo a polícia, exibindo cartazes com os dizeres “liberdade, igualdade, irmandade”, numa referência ao slogan nacional.
Na Alemanha houve protestos em Berlim, Frankfurt, Munique e Heidelberg. Na capital, os manifestantes se concentraram em frente ao Portão de Brandemburgo.
Em Tel Aviv, os manifestantes exibiram cartazes com os dizeres “o ódio não é legal” e “direitos das mulheres são direitos humanos”.
Nova Zelândia e da Austrália também se juntaram ao movimento mundial de apoio às mulheres norte-americanas e contra as políticas do presidente Donald Trump.
Protestos semelhantes aconteceram em Barcelona, Roma, Amsterdã, Lisboa, Genebra, Helsinque e Calcutá.
Atos de Trump
O primeiro ato de Donald Trump, que tomou posse na sexta-feira (20), foi a retirada do “ônus econômico” do plano de assistência médica à população dos Estados Unidos, que tinha sido aprovado pelo ex-presidente Barack Obama.
O plano é conhecido como Obamacare. Além de protestar contra a retirada do e contra as barreiras à imigração, a marcha também pede proteção ao meio ambiente, melhores salários e igualdade de gênero.
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