→ É GREVE NACIONAL DIA 5/12: Contra reforma da Previdência Social e em defesa dos direitos!
Esta é uma série de vídeos organizados pela Associação Nacional dos Auditores Fiscais (Anfip), pelo Departamento Intersindical de Estudos Socioeconômicos (Dieese) e pela Plataforma Política Social.
O projeto teve a consultoria do economista Eduardo Fagnani, professor da Unicamp e narração do ator Herson Capri, que não cobrou nenhum cachê para participar da campanha.
Todos os esforços reunidos nesta série são para produzir e divulgar informações de extrema importância sobre a reforma da previdência proposta por Michel Temer e seu governo, que insiste em apontar a previdência social como a principal responsável pelo grande déficit nas contas públicas e que a solução para sanar o problema seria o trabalhador abrir mão do seu direito à aposentadoria digna.
Foram reunidas informações de diversos setores para derrubar todos os argumentos mentirosos do governo e da equipe econômica para justificar o desmonte da previdência.
Para a OAB, quem afirma que há rombo na Previdência despreza a Constituição de 1988.
Uma reforma tão excludente, que não tem respaldo constitucional, é justa?
Série de vídeos explica a reforma da previdência e refaz as contas mentirosas do governo para o trabalhador
O primeiro vídeo da série destaca que 79% dos aposentados por idade contribuíram menos de 25 anos, dado do próprio governo. Na prática, isso significa que oito em cada dez brasileiros devem ser atingidos pela mudança proposta pela equipe de Michel Temer. “Enfim, essa reforma da Previdência propõe que você trabalhe, contribua… e morra sem se aposentar.
Não dá pra comparar a história da previdência social no Brasil com países da Europa
Quando se compara a previdência no Brasil e na Europa, diversos fatores como expectativa de vida, formação, os 350 anos de escravidão, as desigualdades de distribuição de renda e acesso à saúde e educação, além do tempo médio de cada cidadão em empregos formais derrubam a tese de que é necessário criar regras praticamente impossíveis para a aposentadoria.
Se somos um país tão diferente, será correto termos uma reforma da previdência que iguale todos?
O terceiro episódio traz alguns dados sobre as desigualdades dos séculos XIX e XX, que continuam a estabelecer um abismo social e de desenvolvimento entre os brasileiros e as diferenças regionais que marcam a história do nosso país continental, como por exemplo as diferenças gritantes nas taxas de expectativa de vida em cada estado – em 60% dos estados, a expectativa de vida é inferior à média nacional, que é de 75 anos -, entre outros dados alarmantes que influenciam diretamente nos cálculos de aposentadoria feitos pela previdência.
Os jovens terão de deixar de estudar e trabalhar em funções menores, a vida inteira, para conseguir se aposentar
A reforma da previdência proposta pelo governo golpista obriga que jovens entrem no mercado de trabalho cada vez mais cedo e contribuam sem interrupções para terem direito a aposentadoria integral. O projeto original previa o trabalho comprovado e contribuições pagas por 49 anos consecutivos para concessão da aposentadoria integral.
Não há déficit na previdência
Estudos da Anfip apontam que os gastos da Seguridade Social são menores que o valor arrecadado pelo conjunto de contribuições, mesmo com o redirecionamento de verbas feito por meio da DRU. Portanto, o sistema do qual a Previdência faz parte é superavitário. Se há verba, onde está o déficit da previdência?
Os especialistas do governo justificam a reforma da previdência usando terrorismo econômico
Um estudo coletivo da Anfip, Dieese e Plataforma Política Social reuniu um grupo de profissionais de diversas áreas — economistas, matemáticos e cientistas da computação —, analisou todas as previsões do governo e encontrou muitas, mas muitas inconsistências. Segundo o texto, as projeções do governo realizadas entre 2002 e 2015 apresentam erros enormes.
Existem alternativas para a reforma da previdência
O governo diz que não há alternativas, mas esse argumento também é falso. Muitos países já passaram por questões envolvendo o envelhecimento da população e encontraram saídas que não condenaram nenhum trabalhador à morte.
Em 2050, teremos 50 milhões de idosos em todo o país. Hoje, quase 50 milhões de brasileiros não contribuem para a previdência social por estarem no mercado informal ou em empregos precários. Só as contribuições destes trabalhadores, se fossem contratados conforme a lei e recebessem seus direitos trabalhistas corretamente, seria suficiente para garantir que os idosos de 2050 recebessem suas aposentadorias dignamente.
A reforma da previdência é mesmo a melhor saída?
Existem alternativas de reformas que reorganizem o setor financeiro do Brasil sem condenar os trabalhadores à morte e que não obrigue a população a pagar uma conta que não é dela, mas sim dos grandes devedores da previdência, por exemplo.
É possível encontrar outras formas de financiar a previdência e toda a seguridade social
A recessão tem grande peso na situação econômica do país. O crescimento econômico é fundamental para garantir que as finanças sejam positivas e para manter o caixa da previdência positivo, já que em países com geração de empregos dignos e renda há maior arrecadação.
Sem crescimento, não só a previdência quebra, mas também empresas, por falta de consumidores com renda para fazer a economia girar. Uma economia crescente tem potencial para receber trabalhadores obedecendo as normas, que passariam a contribuir com a previdência.
A reforma da previdência é um golpe
Os mais vulneráveis da sociedade estão em perigo. O governo golpista compra apoio e defende os interesses do mercado, que busca enriquecer destruindo a seguridade social, os direitos trabalhistas e vai aumentar a carga tributária, que já é enorme no Brasil. A reforma da previdência poderá destruir um dos principais mecanismos de proteção social existentes neste país gigante e desigual.
Fonte: Previdência: Mitos e Verdades
INTERSINDICAL – Central da Classe Trabalhadora
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