
A Intersindical Central da Classe Trabalhadora repudia com veemência atuação truculenta e ilegal das Polícias Militar e Civil de Santa Catarina em perseguição aos militantes da Unidade Popular do Socialismo (UP) e do Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB) no último dia 28 de novembro, que arrombou a porta da sede do partido e viaturas militares, inclusive do choque, assediaram e invadiram casas de militantes, na chamada Operação Incursio, em que a Polícia justifica por meio de um release afirma que as invasões e incursões afirmando que seriam “suspeitos de participação e liderança em um movimento que, segundo as investigações, utilizavam o direito à manifestação para praticar atos que extrapolavam os limites legais”, uma falsa alegação simplesmente para as forças sob as ordens do Governador Jorginho Mello pratiquem perseguição política e desrepeito ao direito de organização de um movimento legítimo.
Essas ações, indignas de governos autoritários e neofascistas, ferem o direito constitucional e repetem a prática da extrema direita bolsonarista que agora vem sendo condenada e presa pela prática golpista e por atentar contra o Estado Democrático de Direito que o governador apoia publicamente, mas extrapolando para o uso da estrutura estatal e o monopólio da violência por forças de segurança para uma ação de perseguição política.
A Intersindical CCT defende que as instituições judiciárias como o Ministério Público e outras instituições atuem de maneira exemplar para a garantia dos direitos constitucionais e a reparação pelos atos arbitrários praticados.
Lutar não é crime!
A luta por moradia, por direitos e por um Brasil socialista é legítima e precisa ser respeitada e protegida! Abaixo ao governo de Jorginho e às ações autoritárias de seu governo.
Toda solidariedade à UP, ao MLB e aos familiares atingidos pelos atos.
São Paulo, 30 de novembro de 2025
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