A Intersindical – Central da Classe Trabalhadora, manifesta seu veemente repúdio e desprezo pela ação terrorista promovida por Donald Trump na última quinta-feira (06 de abril), ao lançar mais de 50 mísseis sobre a Síria. Trump, que no decurso do processo eleitoral assumiu o compromisso perante o povo de seu país de não fazer mais guerra, demonstra mais uma vez ao mundo que os EUA segue estruturando sua política a partir da violência e das violações contra a soberania dos povos e o direito a autodeterminação.
O ataque com armas químicas que se deu no dia 04 de abril e que serviu como argumento para Trump disparar os mísseis na Síria não tem autoria comprovada. Mais uma vez a história se repete, pois, o mesmo argumento de que haveria armas químicas no Iraque motivou uma guerra sangrenta que pode superar 2 milhões de mortos, guerra essa que ainda possui desdobramentos fatais e que deixa marcas irreparáveis para esse povo que teve sua soberania cassada.
Da mesma forma, se manifesta como farsa o argumento de que os EUA agem em nome da paz ou com o interesse de demover regimes tidos como ditatoriais. Não se promove paz com guerra e se os EUA estivessem numa verdadeira “cruzada pela democracia”, estariam também a atacar regimes como o da Arábia Saudita, declaradamente ditatorial, mas que segue numa aliança duradoura com os países da OTAN, sob o comando dos EUA. A realidade é que por traz de todo discurso de paz e de defesa da democracia está um consorcio de países (como EUA, França e Inglaterra) sedentos por petróleo e por manter sua hegemonia pela força militar, em detrimento da cooperação entre os povos.
O imperialismo estadunidense, cada vez mais violento, é o mesmo que segue subjugando povos como os da Palestina, que segue sob o jugo violento de Israel, tendo o direito ao território e a soberania sistematicamente negados, o que resulta em milhares de vidas subtraídas todos os anos. Ao povo Palestino, manifestamos nossa completa e irrestrita solidariedade.
Trata-se também do mesmo imperialismo que segue com as patas sobre as nações latino-americanas, numa espoliação constante e crescente sobre nossos recursos naturais, exercendo um domínio que superexplora a força de trabalho de nossos povos de maneira contínua.
Portanto, manifestamos nossa solidariedade também aos diversos povos que seguem em luta em “Nuestra América”, a exemplo do povo venezuelano e seu legítimo governo de Maduro que tem sofrido reiteradas medidas de desestabilização; A exemplo do povo Equatoriano que mesmo tendo recém-eleito Lênin Moreno já sofre com a “inconformação” de uma direita raivosa; a exemplo dos trabalhadores e das trabalhadoras da Argentina, que promovem lutas cada mais massivas contra o governo neoliberal de Maurício Macri que prometeu soluções para o país nas eleições e hoje retira direitos, promove desemprego, aumento dos preços, dentro outras agressões às maiorias que vivem do trabalho.
A nós, resta a tarefa de colaborar na derrota ao governo golpista de Michel Temer, que também se associou à Casa Branca para dar um golpe de estado que prometeu retirar o país da crise e da corrupção e depois de 8 meses já deu todas as provas que seu objetivo é retirar direitos, estabelecer a corrupção como regra, entregar as riquezas nacionais (a exemplo do pré-sal e agora da ameaça de entregar as terras para estrangeiros), criar recessão, desemprego e desesperança para que o Brasil seja alvo fácil da “insaciável” sanha das nações imperialistas em nos manter na condição de país dependente e subdesenvolvido.
TODA SOLIDARIEDADE AO POVO SÍRIO!
TODA SOLIDARIEDADE AO POVO PALESTINO!
EM DEFESA DA SOBERANIA DE “NUESTRA AMÉRICA”!
EM DEFESA DA AUTO-DETERMINAÇÃO DOS POVOS!
ABAIXO AO IMPERIALISMO, POR UM MUNDO BASEADO NA COOPERAÇÃO ENTRE OS POVOS!
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