Em seu primeiro pronunciamento como presidente do Senado Federal do governo golpista de Michel Temer, o senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), já avisou que vai trabalhar pela aprovação das reformas trabalhista e previdenciária.
Segundo ele, “leis precisarão ser revogadas ou aperfeiçoadas para que o país continue firme em sua política econômica de retomada do crescimento, para que a burocracia seja reduzida e processos sejam modernizados”.
Sobre o desmonte da Previdência, o peemedebista disse que “a reforma é uma urgência que o processo histórico impõe para salvar o sistema previdenciário brasileiro”.
A ordem de Temer é votar a reforma da Previdência no primeiro semestre de 2017.
Eunício Oliveira foi eleito com 61 votos, vencendo o concorrente José Medeiros (PSD-MT) que obteve apenas 10 votos. Outros 10 senadores votaram em branco.
Eunício não é oficialmente processado pelo Supremo Tribunal Federal, mas vem sendo investigado pela Procuradoria geral da República desde que Cláudio Melo revelou que o parlamentar compõe a lista da empreiteira com o apelido de “índio” e foi beneficiário de R$ 2,1 milhões em propina, segundo o ex-executivo da empreiteira.
Na delação de Delcídio, o ex-senador disse que o ex-ministro de Minas e Energia Silas Rondeau era arrecadador de propina para senadores do PMDB, entre eles José Sarney (que não tem mais mandato), Renan Calheiros (AL), Valdir Raupp (RO), Romero Jucá (RR), Edson Lobão (MA), Jáder Barbalho (PA) e Eunício Oliveira (CE).
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