A luta contra o ato de retaliação exposto pela presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 22ª Região, Desembargadora Enedina Santos, através do Ato GP n° 57/ 2015, que determinou desconto na folha de pagamento os servidores que aderirem à greve a partir do dia 1º de Agosto do corrente ano, estimulou e deu bastante “gás” à mobilização de hoje. O piquete consolidou o APAGÃO no TRT, e em prol da luta contra a medida de intimidação os servidores clamaram por justiça e reafirmaram a manifestação de quarta-feira (05) no local.
“O enfrentamento aos atos de repressão será feito, tanto com a força política, através da greve, quanto por via judicial, através do mandado de segurança contra esse infame processo. Não vamos permitir que nos retirem o direito de reivindicação! Não vamos obedecer e baixar a cabeça. Nós vamos é lutar mais! ”, alegou, Pedro Laurentino, Diretor do SINTRAJUFE ao intervir sobre a situação de perseguição aos grevistas.
Os servidores da Justiça Federal e do Fórum Trabalhista estiveram presentes no APAGÃO do TRT e deram sua contribuição na luta garantindo paralisação geral do Judiciário no Piauí.
Durante a atividade, os servidores protestaram puxando palavras de ordens e clamaram por justiça e respeito, “A luta não é crime. O direito à greve é justo e constitucional”, e em nome da luta pela derrubada do veto ao PLC 28/2015, “Ô Dilma, nós avisamos/ Se tu vetar nós derrubamos!”, finalizaram.
Madalena Nunes, diretora da FENAJUFE dirigiu a assembleia do TRE e informou que houve uma grande participação e aprovando ao final a participação na manifestação de quarta-feira, dia 05.
Leia também:
→ Servidores marcam apagão geral do Judiciário para o dia 29 de julho
→ Intersindical apoia greve dos servidores do judiciário
→ Presidenta Dilma veta reajuste salarial de servidores judiciários
Reunião com o Corregedor na Justiça Federal
Houve ainda, reunião com dos oficias de justiça com o Corregedor da Justiça Federal, o Magistrado Carlos Eduardo Moreira Alves, ele foi consultado primeiramente sobre o PLC 28/2015 e declarou que considera justo e que apoia totalmente.
Os oficias de justiça apresentaram a dificuldade e demandas necessárias para um melhor desempenho da função. O corregedor informou que estava por dentro de algumas situações e pediu que lhe encaminhassem, os pleitos discriminados em documento.
Tópicos relacionados
Comentários