A Petroleos Mexicanos (Pemex) e o Sindicato dos Trabalhadores de Petróleo da República Mexicana (STPRM) fizeram acordo para a demissão de pelo menos 5000 trabalhadores no início de 2016, numa primeira fase do que chamam de “plano de reestruturação”. O número total de demissões previstas para este ano é desconhecido. Mas a imprensa mexicana já fala em 13 mil demissões autorizadas pelo Conselho de Administração da empresa.
Os 13 mil trabalhadores que deixarão a Pemex este ano se somarão aos outros 13 mil demitidos entre 2013 e 2015, período em que a empresa de produção e exploração de petróleo mexicana iniciou um processo de reestruturação.
De acordo com dados da Pemex, em setembro de 2015 eram 142.976 empregados, sendo 75% deles sindicalizados. Em 2013, eram 155.106 trabalhadores.
Javier Bello Avila, integrante do Partido da Revolução Democrática (PRD), afirma que o corte drástico implicará num duro impacto econômico, uma vez que a maior parte dos postos de trabalho em Campeche Sound vem da área de extração de hidrocarbonetos.
Rodolfo Campos, gerente de Finanças da Pemex, não confirmou o número de cortes, apenas afirmou que as demissões fazem parte de um plano para reestruturar a empresa e redefinir os padrões da indústria.
Rodolfo Campos, disse que antes os problemas financeiros, a empresa prepara um ajuste orçamentário de cerca de 78 bilhões de pesos, para exercer uma despesa programável de 47 bilhões de pesos.
O orçamento de investimentos para 2016 será de apenas 29 bilhões de pesos, o menor desde 2007. Espera-se que 2016 a produção fique em 2 milhões 247 mil barris por dia, em vez da estimativa anterior que era de 2 milhões 400 mil barris.
Fonte: FSM/Agências
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