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Petroleiros entram em greve em defesa da Petrobras

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Com a entrada dos petroleiros na luta pela redução dos preços dos combustíveis, defesa da Petrobras ganha fôlego

Temer e seus ministros, nos diferentes pronunciamentos que fez, não apresentou nenhuma solução efetiva para o problema do preços dos combustíveis, principal medida reclamada pela greve dos caminhoneiros. Reduzir incidência de impostos não é a solução. A única medida que resolve os sucessivos aumentos dos preços do diesel, da gasolina e do gás de cozinha é mudança da política de preços da Petrobras, que desde o golpe, atrela os preços dos combustíveis internamente a variação internacional do preço do petróleo. Enquanto não mudar esta política os preços não deixarão de subir.

Por isso é muito importante a entrada dos petroleiros, em todo o país, nesta mobilização. As pautas dos petroleiros são: a defesa da Petrobras contra a privatização; pela retirada de Pedro Parente da direção da empresa; pelo fim da ociosidade das refinarias de petróleo em atividade do país, que hoje operam com menos de 70% de sua capacidade. Com estas mudanças é possível o Brasil retornar uma política de preços que realmente favoreça quem precisa de combustível.

A unidade é a chave para a vitória

A solução para o impasse criado pela intransigência do governo em dar uma solução efetiva, é a população, e todas as categorias profissionais, se unirem, assim com estão fazendo os petroleiros, na greve dos caminhoneiros. Será por meio desta soma de forças que se conquistará uma solução que contemple a maioria do povo brasileiro, desde daqueles que produzem os combustíveis, até aqueles que os consomem no trabalho ou em suas residências.

/A falsa solução de Temer

Por enquanto, Temer só tem feito concessões que interessam às empresas transportadoras. Com por exemplo, a alteração da CIDE e no PIS/COFINS, cujos os impactos nas contas do estado e da seguridade social serão sentidos brevemente. A redução dos impostos para as empresas transportadoras não irá garantir nenhum ganho para os caminhoneiros autônomos.

Congelar o preço do diesel por sessenta dias e aumentar o valor deste combustível mensalmente também é uma afronta aos caminhoneiros. Todos sabem que no final deste processo, se continuar o a atual política de preços dos combustíveis, os valores continuaram altos. É preço atrelar o preço aos interesses nacionais e não ao mercado internacional. Sem isso, não há mudança real no preço nas bombas de combustível.

A maioria da população sofre com os altos preços dos combustíveis

A luta pela redução dos preços dos combustíveis é de todos os brasileiros. Enquanto a maior parte da população sofre com o aumento brutal do preço do gás de cozinha; a classe média sofre com o aumento do preço da gasolina; os trabalhadores caminhoneiros autônomos, são profundamente prejudicados com o preço do diesel que praticamente acaba com o retorno financeiros do serviço de frete.

Para os caminhoneiros , além de resolver o problema do preço do diesel, dos pedágios, é preciso melhorar as condições de trabalho dos que ganham o pão nas estradas do país. Não é possível continuar com o descaso nas relações de trabalho.

Adesão os petroleiros é um passo adiante na luta

Com a adesão dos petroleiros, e possivelmente outras categorias, junto ao movimento dos caminhoneiros é um passo importante rumo a redução do preço dos combustíveis. Agora, não apenas a distribuição, mas a extração, e principalmente o refino do petróleo entra na pauta.

Os petroleiros aderem a mobilização por que sabem que a atual política de preços só interessa aos acionistas e colocam a Petrobras no caminho da privatização. Por isso, realizam uma greve em defesa da companhia e contra seu atual presidente, Pedro Parente.

Os provocadores querem confundir o movimento

A greve dos trabalhadores caminhoneiros autônomos dos transportes refuta todas as manobras das empresas do setor de transporte, da Rede Globo, do Governo, mas também de outros setores que tentam tirar proveito da justa mobilização nas estradas.

Devemos dar a a batalha para impedir qualquer agressão à democracia, e qualquer golpe do poder econômico ou dos setores reacionários que querem um país ainda mais desigual e sem direito a livre manifestação e organização da classe trabalhadora.

O que está em jogo é a mudança da política de preços, a defesa da Petrobras e em última instância a soberania nacional. A manutenção deste movimento só é possível se lutarmos pela garantia das liberdades democráticas e que o povo decida livremente que deve governar o país. Por isso, denunciamos qualquer medida que tente desvirtuar o movimento de suas verdadeiras reivindicações.

A Intersindical Central da Classe trabalhadora, reafirma seu apoio à greve dos trabalhadores caminhoneiros autônomos e a greve dos petroleiros.

Por isso reivindicamos:

Defesa da Petrobras estatal e a serviço do povo.
Mudança da política de preços da Petrobras.
Redução já dos preços do diesel, da gasolina e do gás de cozinha.
Retirada de Pedro Parente da presidência da Petrobras.
Garantia de utilização de 100% da capacidade das refinarias brasileiras, para reduzir a importação.


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