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Especial GREVE GERAL: Petroleiros vão parar por 24h em todo o Brasil

Especial GREVE GERAL: Petroleiros vão parar por 24h em todo o Brasil
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Ricardo Landal, da base do Sindipetro-RS, conversou com a Intersindical e destacou a unidade entre as federações nacionais da categoria

Como preparativo à Greve Geral, o site da Intersindical – Central da Classe Trabalhadora divulgará entrevistas com dirigentes sindicais e populares de diversas categorias. Quem fala agora é Ricardo Landal, petroleiro gaúcho. A categoria inteira vai parar no dia 14 de junho. Confira:

Intersindical: Qual a importância da Greve Geral, em defesa da aposentadoria, para os petroleiros?

Ricardo Landal: A questão da Previdência para os petroleiros é de crucial importância, como para todos os trabalhadores. Passa por uma série de vetos aos nossos direitos, não só no âmbito da Previdência pública, mas também com reflexo na Previdência complementar dos petroleiros, a Petros, que tem vários benefícios linkados à Previdência pública. É uma questão direta.

Mas, para muito além disso, é um ataque frontal, uma transferência de recursos do suor dos trabalhadores para o financiamento dos banqueiros, de pagamento de juros, dessa verdadeira festa do cassino financeiro em que está virado o Brasil.

Então, barrar a reforma da Previdência é também dar uma resposta à altura aos outros ataques que os petroleiros vem sofrendo do governo Bolsonaro, como na questão das privatizações.

I: Como será a participação da categoria? 

RL: Como resposta geral, os petroleiros entenderam, a nível nacional, que o dia 14 de junho é muito importante para essa reação. A categoria petroleira vai parar por 24 horas, a partir da 0h do dia 14. Foi deliberado e aprovado em todas as bases dos petroleiros, tanto no Rio Grande do Sul quanto nas bases nacionais.

Os 18 sindicatos petroleiros em nível nacional aprovaram a participação no dia 14 de junho: Greve Geral contra a reforma da Previdência, contra as privatizações do sistema da Petrobras e a venda da Petrobras, contra os ataques do governo Bolsonaro!

Para os petroleiros, que somos representados por duas federações (FUP e FNP), tem outro dado importante. Pela primeira vez desde a criação das duas federações, conseguimos, com um trabalho político de unidade, juntar as duas entidades na mesma mesa de negociação do nosso Acordo Coletivo, que já está em andamento também. É um fato político muito importante.

Texto: Matheus Lobo


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