Realizada no dia 26 de novembro (terça-feira) a “Plenária Nacional – Em defesa dos serviços públicos municipal, estadual e federal, das empresas estatais, do Brasil e dos trabalhadores” aprovou em suas resoluções finais um Manifesto e o Plano de Luta em defesa do serviços públicos.
A Plenária teve como tema a resistência do movimento sindical frente aos ataques empreendidos pelo governo federal, que desmontam a estrutura pública brasileira, retira direitos dos servidores e condena ao fracasso a prestação de serviços essenciais e constitucionalmente garantidos de toda a população.
A atividade foi realizada em Brasília, no Teatro do Sindicato dos Bancários, e contou com a presença de dirigentes sindicais do funcionalismo público das três esferas – servidores municipais, estaduais e federais, além de representantes de categorias pertencentes às estatais.
Edileuza Garcia Fortuna, dirigente do Sindicatos dos Profissionais Área Saúde de Santa Catarina e da Direção Nacional da Intersindical participou da mesa dos debates e destacou dois pontos importantes: a criação de uma comando unificado do funcionalismo e um calendário de lutas. “É fundamental que trabalhadores e trabalhadoras de empresas estatais e servidores e servodras das três esferas estejamos unidos em defesa do serviço público e dos direitos da classe trabalhadora”, ressaltou a dirigente.
O Plano de Lutas aprovado no Seminário destaca a necessidade de coordenação dos trabalhos de todas as entidades do funcionalismo públicos, em todas as esferas, na realização de ações de pressão no Congresso Nacional, Assembleia Legislativas e Câmaras Municipais na denúncia a do Pacote de Paulo Guedes contra o funcionalismo, com a quebra da estabilidade e redução de salário, e as privatizações das empresas públicas, sendo a Eletrobras uma das mais ameaçadas neste momento.
O Manifesto aprovado ressalta a importância das empresas públicas e do funcionalismo para a garantia de diretos da população e sustentação da soberania do país. O Manifesto ainda denúncia a natureza dos ataques do governo ao funcionalismo “ A proposta de Bolsonaro de acabar com a estabilidade do servidor público e reduzir salários nada tem a ver com a melhoria dos serviços prestados. Querem acabar com os direitos e os concursos públicos para entregar esses serviços para empresas privadas e ao invés do concurso público, o que vai prevalecer é a indicação para cargos feita por vereadores, deputados e senadores”, diz o Manifesto.
Ainda foi apontada a semana dos dias 02 a 06 de dezembro para a realização de uma jornada de agitação e panfletagem na contra a MP 905, as PECs 186, 187 e 188 e o Pacote de ajustes do Guedes.
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