Na região Leste da capital paulista, uma importante articulação entre educadores/as e a comunidade vem tomando forma: está em curso a votação do Plebiscito Popular por um Brasil Mais Justo, promovida por entidades sindicais e movimentos sociais. A ação acontece em escolas municipais e estaduais, envolvendo trabalhadores e trabalhadoras da educação e a comunidade escolar.
Entre os militantes da campanha estão o professor Renato Rodrigues, diretor do SINPEEM – sindicato que representa os/as profissionais da educação da rede municipal de São Paulo – e também conselheiro da subsede Itaquera da APEOESP, sindicato que organiza os/as docentes da rede estadual, companheira Maisa Bonifácio, histórica lutadora da educação, ex-dirigente da subsede APEOESP do Tatuapé; o companheiro Celso Marcon, conselheiro do SINPEEM e da APEOESP Tatuapé; e o companheiro Wellington Durães, também representante do SINPEEM.
Esses educadores estão promovendo a votação do plebiscito nas escolas públicas da Zona Leste, com o objetivo de debater com a população as pautas urgentes da classe trabalhadora. O fim da escala 6×1, que impede o descanso digno de trabalhadoras e trabalhadores; a redução da jornada de trabalho sem redução salarial, para que a vida valha mais do que o lucro; e a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil.
“É fundamental pressionar o Congresso Nacional para que legisle em favor do povo trabalhador, e não continue refém dos interesses do capital financeiro e dos mais ricos”, afirma o professor Renato Rodrigues. “Nossa luta é pedagógica e política. Não apenas denunciamos, mas organizamos e propomos alternativas reais.”
O plebiscito, apoiado pela Intersindical, fortalece a estratégia de mobilização popular e territorial defendida pela Central em suas resoluções que apostam na construção da consciência de classe diretamente nos bairros, nos locais de trabalho e nas escolas.
Trata-se de uma campanha que expressa a necessidade de reverter os retrocessos impostos pelas elites, rumo à construção de um país democrático, justo e com soberania popular. A educação pública, nesse contexto, não é apenas trincheira de resistência, mas espaço de organização e construção do poder popular.
A Intersindical seguirá ao lado de cada trabalhadora e trabalhador que se levanta para transformar o Brasil. A luta é coletiva, é nas escolas, nos sindicatos e nas ruas!
Participe você também do Plebiscito Popular por um país mais justo! Acesse: https://plebiscitopopular.org.br/
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