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Unir o povo e lutar em defesa da aposentadoria, da democracia e dos direitos sociais

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Unir o povo brasileiro e as organizações da classe em defesa da aposentadoria, das garantias constitucionais, da soberania latino-americana e de empregos, com direitos para todos e a todas!

Representando os interesses do capital financeiro, Temer, juntamente com a maioria do congresso e do judiciário estão em guerra contra o povo brasileiro e as garantias da Constituição de 1988. A votação da ‘reforma’ trabalhista é a maior expressão dessa guerra dos bilionários contra a classe trabalhadora e a maioria do povo, verificada também na Emenda Constitucional 95, na entrega do pré sal, na destruição da engenharia e da política de conteúdo local, na entrega das terras quilombolas e indígenas e a escalada da violência.

O próximo alvo é a previdência pública e o direito à aposentadoria para destinar mais dinheiro público para os bancos. Além disso, o condomínio golpista visa entregar as empresas públicas, cortar políticas sociais e restringir, ainda mais, a democracia com a ‘reforma’ política, ameaçando, inclusive, com parlamentarismo e fim de eleições diretas para presidência.

Tudo isso é operado pelos mesmos setores que fizeram o impeachment da presidenta Dilma – sem crime de responsabilidade – e livraram Michel Temer da investigação, mesmo com tantas evidências de práticas de crimes por parte do ilegítimo que ocupa o Palácio do Planalto, demonstrando a seletividade perniciosa e inaceitável que move as instituições sob o controle do golpismo. Assim, a derrota de Temer e do projeto do golpe só poderá ser efetivada com a ampla mobilização das ruas. A manutenção dos representantes do golpe é a garantia do grande capital seguir sua agenda de desmonte dos direitos e de liquidação da soberania nacional. Portanto, segue necessário eleições diretas já para que o povo possa decidir os rumos do país.

Para a nossa Central, a questão que mais unifica o povo brasileiro nesse momento é a defesa do direito à aposentadoria, que pode ser liquidado com a aprovação da PEC 287. Por isso, nos dirigimos ao conjunto das centrais sindicais, dos movimentos sociais, dos setores progressistas, dos partidos políticos contrários aos desmontes para concentrar esforços nessa luta, retomando a mobilização e construindo uma barreira de contenção ao desmonte da previdência pública. Com unidade, mobilização e luta social é possível vencer essa batalha contra o rentismo. Tomar as ruas, paralisar os locais de trabalho, intensificar a pressão sobre o congresso são as tarefas prioritárias da classe trabalhadora.

Reafirmamos a defesa da soberania latino americana, ameaçada hoje no ataque sistemático e cada vez mais aberto do imperialismo.  No Brasil, essa face está representada pelo golpista Aluisio Nunes que, inclusive, tem feito ameaças de intervenção militar na Venezuela. Rechaçamos a escalada intervencionista capitaneada pelo governo ilegítimo de Temer e a suspensão venezuelana do MERCOSUL. O imperialismo volta seus olhos para a Venezuela nesse momento no intuito de saquear as riquezas nacionais, principalmente o petróleo. No caso da Petrobras, a extinção do regime do partilha logo apos o impeachment em 2016, tinha esse mesmo caráter. A Intersindical se coloca de maneira decidida na defesa da autodeterminação dos povos, contra toda e qualquer interferência estrangeira que possa ferir a soberania venezuelana e em defesa da Assembleia Nacional Constituinte proposta pelo governo legitimo de Nicolas Maduro, aprovada em plebiscito popular. Chamamos ao fortalecimento do Comitê Brasileiro pela Paz na Venezuela, do qual somos parte (ler manifesto aqui). A Intersindical participará também nos dias 10 e 11 de agosto, na Colômbia, no Encuentro Latinoamericano y Caribeno de la Federacion Sindical Mundial en Solidariedad con la Revolucion Bolivariana de Venezuela.

A Intersindical Central da Classe Trabalhadora seguirá impulsionando a construção da Frente Povo Sem Medo, com destaque para a iniciativa do Ciclo de Debates e uma plataforma de diálogo nacional para conformação de um programa para mudar a realidade brasileira em favor da classe trabalhadora e da maioria da população.

Seguiremos na luta contra a precarização do trabalho institucionalizada pela reforma trabalhista. O movimento sindical classista precisa se preparar para organizar e mobilizar os setores precarizados da classe, buscando barrar a super exploração, a redução de salários e direitos. Seguiremos na luta para revogar a reforma trabalhista, restabelecer os direitos da CLT e impedir a contratação através de mecanismos fraudulentos e precários, como a terceirização, o falso autônomo, o contrato intermitente, parcial, temporário, a pejotização que só beneficiam o grande capital e trazem prejuízos incalculáveis à classe trabalhadora, ao povo brasileiro e ao Brasil.

Em defesa da aposentadoria, dos direitos trabalhistas e empregos para todos/as!

Fora Temer. Diretas já!

Unidade ampla em defesa da democracia, da soberania e garantias constitucionais!

São Paulo, 06 de agosto de 2017.

Direção Nacional da Intersindical Central da Classe Trabalhadora.


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