A profissão do psicopedagogo é essencial na sociedade. Por meio do trabalho psicopedagógico pode-se avançar na garantia da aprendizagem dos estudantes.
Dificuldade de aprendizagem é um termo genérico que se refere a um grupo heterogêneo de desordens, manifestadas por dificuldades na aquisição e no uso da audição, da fala, da leitura, da escrita, do raciocínio ou das demais habilidades do ensino. É importante não se confundir dificuldade de aprendizagem com fracasso escolar, que embora tenham semelhanças na forma de se manifestarem, pertencem a categorias diferentes.
A formação destes profissionais e o seu trabalho podem garantir a inclusão de estudantes e constitui-se para os professores como uma oportunidade para entender o sujeito em suas múltiplas dimensões e refazer suas concepções e atitudes frente ao processo de ensino-aprendizagem. É o psicopedagogo um importante elo da instrumentalização necessária para atender as demandas da escola no que concerne aos alunos com dificuldades de aprendizagem, foco principal do estudo da psicopedagogia.
É fundamental que a sociedade compreenda que é dever constitucional do Estado, da família, da comunidade escolar e da sociedade assegurar não só a aprendizagem com apoio da psicopedagogia na Educação Especial, mas também nela e a todos os estudantes que dela necessitam, pois o direito à aprendizagem com qualidade, decorre do direito subjetivo universal à Educação. Sem a garantia desse direito, o exercício da cidadania e da política pública se enfraquece desfavorecendo o acesso, a permanência, a participação e a vida na sociedade.
O objeto central de estudo da psicopedagogia está se estruturando em torno do processo de aprendizagem humana: seus padrões evolutivos normais e patológicos e a influência do meio (família, escola, sociedade) em seu desenvolvimento.
Para o Psicopedagogo, aprender é um processo que implica “pôr em ações diferentes sistemas que intervêm em todo o sujeito: a rede de relações e códigos culturais e de linguagem que, desde antes do nascimento, têm lugar em cada ser humano à medida que ele se incorpora na sociedade.” Em especial seu trabalho precisa ser valorizado e potencializado assegurando além das vagas em concursos públicos, mas também a exigência da responsabilidade social das instituições formadoras com currículos, métodos, técnicas, organização e recursos educativos, específicos para atender com qualidade as necessidades da formação e contratação desses profissionais.
VIVAM OS PROFISSIONAIS DA PSICOPEDAGOGIA: CONHEÇAM, RESPEITEM, VALORIZEM!
Ailma Maria de Oliveira – Pedagoga – Mestre em Desenvolvimento Regional
Dirigente da Intersindical
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