O Santander liderou o ranking do Banco Central de reclamações contra bancos e financeiras no segundo trimestre do ano. No período, a autoridade monetária computou um total de 10.110 reclamações, um aumento de 8,6% frente às 9.306 queixas registradas no primeiro trimestre. Esse volume considera apenas queixas consideradas procedentes, que infringem normas do BC ou do Conselho Monetário Nacional (CMN).
Colocando na conta reclamações reguladas que não ferem normas e as reclamações não reguladas que ferem — por exemplo, normas fora da alçada do BC–, o total de queixas sobe para 59.092 no segundo trimestre, ante 55.481 no primeiro trimestre. Uma reclamação pode infringir mais de duas normas ao mesmo tempo.
Para fazer o ranking de reclamações, o BC divide as instituições entre aquelas com mais e menos de 4 milhões de clientes e calcula um indicador que leva em conta a proporção entre queixas processadas nos canais de atendimento da autoridade monetária e número de clientes das instituições.
O site de notícias, Nem Amigo Nem Inimigo, divulgou que o Santander deverá anunciar em breve o fechamento de 600 agências. Com a drástica revolução digital em curso no setor bancário, as agências se transformaram em um grande centro de custo e problemas para os bancos. Para especialistas do setor bancário, os cinco maiores bancos brasileiros deverão gastar na próxima década cerca de R$100 bilhões de reais para desmobilizar cerca de 20.000 agências por todo o país.
Fonte: Sindicato dos Bancários de Santos e Região
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