Professores e funcionários técnico-administrativos das instituições federais de ensino público participaram hoje (28) de um protesto em frente à sede do Ministério da Educação (MEC), em Brasília. O ato marcou os três meses de duração da paralisação dos docentes de universidades e institutos federais, que começou em 28 de maio.
Entre outras reivindicações, os servidores da educação superior exigem valorização salarial e condições de trabalho. Uma nova reunião foi agendada para a próxima quinta-feira (3), no MEC, na tentativa de resolver os impasses.
Estudantes também estiveram presentes ao ato e se somaram ao protesto por uma educação pública de qualidade. As instituições têm sofrido com a redução no número de bolsas, paralisação de obras, cortes na pós-graduação, suspensão de programas e novos projetos e até com a demissão de trabalhadores terceirizados.
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Além dos professores, trabalhadores técnico-administrativos de 68 instituições públicas de ensino superior também estão em greve. Ontem (27), eles bloquearam as entradas de acesso do Ministério do Planejamento, principal articulador da proposta de reajuste salarial.
O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão propõe reajuste de 21,3%, a ser pago em quatro anos. A proposta é considerada insuficiente pela maioria das entidades de servidores federais. Os servidores reivindicam reajuste salarial de 27,3% e data-base.
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