INTERSINDICAL – Central da Classe Trabalhadora
Grevistas preparam nova caravana da educação em Brasília, para os dias 5 e 6 de agosto.
A greve dos trabalhadores técnico-administrativos em educação, iniciada em 28 de maio, conta com a adesão de 100% das universidades federais. Ontem, em todo o País, ocorreram manifestações diante do descaso do governo com o ensino superior público no Brasil.
Os servidores das universidades exigem, além do reajuste salarial de 27,3% em 2016, a redução da jornada de trabalho sem diminuição do salário, a correção de distorções nos planos de carreira, e a democratização das universidades, entre outras propostas.
“A greve está forte, nossa pauta é mais ampla, mas por enquanto só temos palavras ao vento. O Ministério do Planejamento sinalizou que pode haver a redução da jornada de trabalho, sem mais detalhes, o Ministério da Educação disse que pode estudar a democracia nas reitorias, dando peso aos técnicos na escolha do reitor, mas não há nada de concreto, por escrito”, afirma Bernadete Menezes, secretária de Defesa do Serviço Público da Intersindical Central da Classe Trabalhadora e coordenadora da Associação dos Servidores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Mobilização
Como a queda de braço do governo com os servidores das universidades federais continua, a categoria prepara mais uma caravana nacional, em Brasília, para os próximos dias 5 e 6 de agosto.
O Ministério do Planejamento insiste na proposta de reajuste salarial em 21,3% divididos em quatro anos. A categoria rechaça. Por enquanto, abriu espaço para recompor parte da defasagem no auxílio pré-escolar (auxílio-creche) , ressarcimento de saúde e auxílio-alimentação.
Bernadete Menezes lembra, no entanto, que a recomposição do auxílio-alimentação já havia sido aprovada no orçamento deste ano, mas não foi paga pelo governo.
Dentre as reivindicações não-financeiras, os técnicos em educação exigem ter data-base e negociação coletiva.
Foto: ato na Esquina Democrática, em Porto Alegre (RS).
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