A INTERSINDICAL CENTRAL DA CLASSE TRABALHADORA, entidade filiada à Federação Sindical Mundial (FSM), manifesta sua solidariedade ao povo chileno, que na última semana tem se rebelado contra as políticas neoliberais do governo de Sebastián Piñera.
O estopim das mobilizações sociais, que tomaram as ruas nas principais cidades do país, foi o aumento das passagens de metrô anunciadas pelo governo. Na última sexta-feira (18 de outubro) os estudantes foram o primeiro setor social a manifestar, seguido posteriormente pelas amplas massas do povo. No entanto, as razões do descontentamento do povo chileno são mais amplas, resultado de 40 anos de políticas neoliberais que afetam os trabalhadores chileno.
O governo de Sebastián Piñera decretou Estado de Emergência e pela primeira vez após a ditadura de Pinochet colocou o Exército para reprimir os manifestantes, causando mortes e milhares de detenções.
Diante desta situação, nós da Intersindical, desde o Brasil, manifestamos nossa total solidariedade ao povo chileno e condenamos a repressão contra os que lutam por uma vida digna. Entendemos que o uso do Exército contra o povo é um ato autoritário, um precedente perigoso e um atentado à democracia.
Pelo fim da repressão e do estado de emergência.
Pela liberdade de todos os detidos.
Solidariedade à luta do povo chileno!
Lutar por direitos e pela dignidade não é crime!
São Paulo, 21 de outubro de 2019
Intersindical Central da Classe Trabalhadora
Comentários