Neste 1° de maio ocorreu nas principais cidades brasileiras atos convocados pelas centrais sindicais em uma demonstração de unidade e compromisso com a democracia política e social em nosso país.
Os atos tiveram como principal pauta a resistência ao golpe contra os direitos políticos e trabalhistas, a defesa da soberania sobre nossos recursos e empresas públicas, o desemprego, a precarização do trabalho e o crescimento da pobreza extrema.
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Em Curitiba, milhares e pessoas se reuniram na praça Santos Andrade provenientes de todo o país. O ato teve como eixo a denúncia da prisão arbitrária do ex-presidente Lula, a repressão policial e os atos de violência contra o acampamento Marisa Letícia, que reúne em vigília centenas de pessoas em apoio a Lula e foi alvo esta semana de um ato fascista que resultou em dois feridos à bala.
Lá tiveram presentes representações sindicais, partidos políticos e pré-candidatos à presidência da república. O Secretário Geral da Intersindical, Edson Carneiro Índio, realizou uma saudação ao dia do trabalhador enfatizando os 75 anos da CLT – Consolidação das Leis do Trabalho, que foi desfigurada pela ação dos golpistas, aliados do grande capital e dos banqueiros. Ainda ressaltou que o ato de 1° de maio é, em 2018, uma demonstração de unidade contra a tentativa de retirarem Lula da disputa da presidência.
Não foi acidente, foi descaso dos governos estadual e federal com a população sem-teto. Esta foi a mensagem que o ato de 1° de Maio na Praça da República vez ecoar na capital paulista frente ao desmoronamento do prédio ocupado por famílias desassistidas pelos programas de moradia, no centro da cidade.
A mídia procurou por todas as formas criminalizar as vítimas imputando às mesma a responsabilidade sobre o desastre e retirar os verdadeiros culpados pela tragédia: a especulação imobiliária e os governos que nada fazem pelas famílias sem-teto.
Em uma demonstração de dignidade as famílias vaiaram e expulsaram o presidente golpista do local, que tentou capitalizar com a desgraça das vítimas do desastre e do golpe.
As centrais sindicais e lideranças foram uníssonas na denúncia contra o golpe e de suas relações com a piora da situação da população sem-teto e da classe trabalhadora, vítima da “deforma trabalhista”.
Ricardo Saraiva Big representou a Intersindical no referido ato, dando ênfase em sua fala ao estado de exceção e o crime contra os que lutam, em especial em relação à execução de Marielle Franco, militante do PSOL e vereadora do Rio de Janeiro.
Todas as Centrais Sindicais e as Frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular apontam que a forma de retomada da democracia e a libertação de Lula passa pela intensificação da organização da classe trabalhadora. Significa sobretudo renovar o congresso e ampliar nas próximas eleições a bancada de trabalhadores/as. Como agenda está apontada uma ampla luta contra a agenda golpista e pela revogação das medidas implementadas pela mesma. Na dimensão econômica, exigimos mais e melhores empregos, com diretos para todos/as, moradia digna e investimentos em políticas públicas.
O caminho da retomada da esperança já começou a ser trilhados com as greves de servidores em São Paulo, Santa Catarina e Belo Horizonte. A classe trabalhadora tem construído a unidade prática contra o consórcio de forças que querem transformar o país em uma plataforma de acumulação selvagem de capital desconsiderando o trabalho e as demandas econômicas, sociais e políticas do nosso povo. Diante disso a UNIDADE, a RESISTÊNCIA e ORGANIZAÇÃO da classe trabalhadora.
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Viva o 1° de Maio de Resistência
Foto de capa: Ricardo Stuckert
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