Ao mesmo tempo em que o governo suspendeu a votação da contrarreforma da previdência, anunciaram como prioridade outros quinze projetos que pretendem aprofundar a dependência econômica brasileira às grandes potências e aos bancos.
São eles:
1. Reforma do PIS/Cofins
2. Autonomia do Banco Central
3. Marco legal de licitações e contratos
4. Nova lei de finanças públicas
5. Regulamentação do teto remuneratório
6. Privatização da Eletrobrás
7. Reforma de agências reguladoras
8. Depósitos voluntários no Banco Central
9. Redução da desoneração da folha de pagamento
10. Plano de recuperação e melhoria empresarial das estatais
11. Cadastro positivo
12. Duplicata eletrônica
13. Regulamentação dos distratos (desistência da compra de imóveis na planta)
14. Atualização da Lei Geral de Telecomunicações
15. Extinção do Fundo Soberano
Onze projetos já haviam sido apresentados em outros momentos pelos parlamentares, mas foram deixados de lado, por não representarem prioridade do governo em outro período. A tática do governo é fatiar seu projeto de entrega das nossas riquezas às multinacionais e precarização da vida dos trabalhadores em várias leis, dificultando a compreensão dos riscos que cada medida representa ao povo e facilitando sua rápida aprovação.
O ano mal começou e já está evidente que teremos embates ainda maiores para fazer. Nossos governantes não estão preocupados com um projeto de nação soberana que esteja voltado a satisfazer as demandas populares. Eles se preocupam apenas com seu bolso e de seus comparsas. Enquanto essa situação perdurar, o presente será sempre de luta para a nossa classe e precisamos estar preparados para tanto.
A vitória em relação à contrarreforma da previdência já nos mostrou que o caminho para a nossa classe é esse: organizar mobilizações, atos, greves e o que mais for necessário para pressionar os poderosos a romperem com a agenda de retrocessos.
Fonte: SindSaúde
INTERSINDICAL – Central da Classe Trabalhadora
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