Trabalhadores (as) do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) de Santa Catarina decidiram, em assembleia na noite de hoje (11/12), por paralisar as atividades a partir de sexta-feira (15/12).
Já nesta terça-feira (12/12) iniciarão paralisações de duas horas em dois turnos: das 7h às 9h e das 19h às 21h. Serviço é gerido pela SPDM, mesma organização social que administra o Hospital Florianópolis e Hospital de Araranguá.
O movimento tem como pauta dois principais pontos: 1) o pagamento dos salários de novembro, que deveriam ter sido depositados até o quinto dia útil deste mês; 2) a garantia do emprego. O contrato da OS com a Secretaria Estadual de Saúde expira no dia 19 de dezembro.
Desde julho, o Serviço está sendo analisado por uma comissão, chefiada pelo Tenente Coronel do Bombeiro Militar João Batista Cordeiro Júnior. Na assembleia também foi eleita uma comissão de negociação para dialogar com a Secretaria e com a empresa.
“Se a empresa tivesse pago nossos salários e se o Estado mostrasse disposição para dialogar com os trabalhadores, nada disso seria necessário. O que queremos é a garantia básica dos nossos direitos”, afirma o diretor do SindSaúde/SC e trabalhador do SAMU Carlos dos Santos.
Na noite do dia 7/12, os socorristas fizeram uma paralisação e um buzinaço no centro da capital na em protesto à situação atual. Até o momento, a empresa não deu previsão para o pagamento dos salários.
Em cinco anos, o Serviço passou de um orçamento de R$ 2,5 milhões (quando a gestão era pública) para R$ 9,6 milhões. E o aumento do investimento não se reflete em uma melhoria das condições de trabalho e oferta do serviço à população catarinense.
Fonte: SindSaúde/SC
INTERSINDICAL – Central da Classe Trabalhadora
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