Foi assinada a convenção coletiva do setor químico com data base dia 01 de novembro. Os salários terão reajuste integral do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), que registrou no acumulado do ano 2,55%.
Independentemente da assinatura, os trabalhadores que estiverem organizados e com disposição de luta, o Sindicato estará junto para reivindicar aumento real de salário, melhores condições no local de trabalho e benefícios.
Portanto, a Campanha Salarial não termina após a assinatura do acordo. A luta nas fábricas continua para conseguir avanços nas pautas específicas das fábricas.
Convenção coletiva
protege nossos direitos
Uma vitória importante foi a manutenção da convenção coletiva até outubro de 2021, porque é ela que protege da retirada dos nossos direitos, inclusive de todos os ataques da reforma trabalhista.
São cerca de 80 cláusulas que vão muito além da CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas) e garantem, por exemplo, valor mínimo de PLR (Participação nos Lucros e Resultados); pagamento de auxílio-creche; horas extraordinárias prestadas de segunda-feira a sábado serão pagas com acréscimo de 70% sobre o valor da hora normal. Este valor é maior que o previsto pela CLT, que é de 50%. Já as horas extras durante dias de descanso remunerado e feriados, o valor pago será 110% sobre as horas trabalhadas e muito mais.
Como ficou o acordo coletivo:
– Reajuste integral do INPC de 2,55%
– Piso salarial de R$ 1.595,97 (empresas até 49 funcionários) e R$ 1.637,11 (acima de 50 funcionários)
– PLR mínimo de R$ 1.035,00 (empresas até 49 funcionários) com reajuste de 3,5% e R$ 1.150,00 (acima de 50 funcionários) com reajuste de 3,6%.
– Convenção Coletiva válida até outubro de 2021
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