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→ Reforma trabalhista: votação na CCJ dia 28/06 e no plenário do Senado dias 5 e 12/07
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Fortalecer a Greve Geral, preparar fortes paralisações da produção e da circulação e realizar grandes manifestações em todo o país. Esses são os principais desafios dos próximos dias colocados para todas as organizações que realmente se orientam pelos interesses da classe trabalhadora e da maioria do povo brasileiro.
A derrota do governo ilegítimo na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado na votação do texto da ‘deforma’ trabalhista aponta que é possível impedir o desmonte dos direitos, a super exploração do trabalho e a fragilização completa da organização dos trabalhadores.
A ampla unidade construída até aqui foi fundamental para a realização das lutas que travamos nos últimos três meses. Não há saídas por fora da unidade da classe trabalhadora.
Apostar na negociação com o ilegítimo é uma ilusão que já se demonstrou fracassada. Basta lembrar a promessa feita por Temer quando da sanção ao PL 4302 que estendeu o período de contrato temporário e ampliou as possibilidades de terceirização geral e irrestrita. Temer só cumpre acordos com o grande capital que financiou sua ascensão golpista à presidência. E esses acordos espúrios pressupõem desmantelar a Constituição Federal para permitir o rebaixamento brutal dos salários e direitos em benefício dos grandes empresários.
Além da Greve Geral marcada pelas centrais sindicais e assumida por todas as forças democráticas e progressistas realmente comprometidas com a classe trabalhadora, é fundamental ampliar a pressão sobre os parlamentares. Quem votar contra a classe trabalhadora vai sofrer as consequências nas urnas e também nas ruas.
É preciso registrar, também, que a manutenção de Temer ou sua substituição de forma indireta pelo Congresso são a garantia para o grande capital dar sequência aos planos de desmonte dos direitos sociais, de entrega das riquezas nacionais e dizimar a soberania nacional em benefício dos banqueiros e rentistas.
Por isso, nossa luta é também pelo Fora Temer e por eleições diretas já. O destino do nosso país e do povo brasileiro não pode ficar nas mãos dos vende-pátrias instalados no parlamento, na mídia, no judiciário e outras estruturas antipopulares. Que o povo brasileiro decida – nas urnas e nas ruas – qual é agenda e os setores sociais e políticos que devem representar os interesses da classe trabalhadora e do Brasil.
São Paulo, 22 de junho de 2017.
Executiva Nacional da Intersindical Central da Classe Trabalhadora
INTERSINDICAL – Central da Classe Trabalhadora
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