Acontece nesse momento no Congresso Nacional, no Auditório Nereu Ramos, o lançamento do Fórum Interinstitucional em Defesa do Direito do Trabalho e da Previdência Social. O ato reúne dezenas de entidades que, como a Intersindical – Central da Classe Trabalhadora, se colocam contrários ao desmonte da Previdência Social e dos direitos trabalhistas.
A Intersindical está presente (clique e saiba mais) e é parte da comissão organizadora do evento. Além das centrais sindicais, também estão presentes a Anamatra (Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho), ANPT (Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho), Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho, ALAL (Associação Latino Americana dos Advogados Laboralistas), Fórum Nacional em Defesa dos Trabalhadores Ameaçados pela Terceirização, entre outras organizações que se colocam totalmente contra o desmonte da Previdência Pública e dos Direitos Trabalhistas.
Também se encontram no lançamento cerca de 50 parlamentares como o Deputado Federal Chico Alencar (PSOL-RJ), a Deputada Luiza Erundina (PSOL-SP), o Deputado Glauber Braga (PSOL-RJ), o Senador Paulo Paim (PT-RS), a Deputada Érika Cocai (PT-DF), Deputado Wadih Damous (PT-RJ) e o Deputado Vicentinho (PT-SP).
O Deputado Marco Maia (PT-RS), disse que “todos esses projetos têm de ir para a lata do lixo, não há negociação, não há emendas e não tem como melhorar essas propostas. Temos de derrotar todos esse conjuntos de propostas nocivas aos trabalhadores”.
Segundo Chico Alencar, esse projeto “não é uma reforma, mas sim um desmonte dos direitos sociais e trabalhistas”.
Glauber Braga, em sua fala, acentuou: “eu tenho a convicção de que com a luta nas ruas, nas praças, nas fábricas e nas escolas o povo brasileiro vai virar esse jogo e vai derrotar o desmonte dos direitos e do estado social brasileiro”.
Para Erika Coai, “o negociado sobre o legislado é retroceder ao século XVIII”.
Alessandro Molon (Rede-RJ) disse: “se é difícil explicar que houve um golpe, é fácil explicar para o povo que ele não vai conseguir se aposentar e vai ter de contribuir por 49 anos para ter uma aposentadoria menor que a de hoje e que vai acabar o benefício de prestação continuada. Temos de explicar para as pessoas que se elas não foram para as ruas e para as praças ela não vão se aposentar, seus entes passarão fome e não terão direitos trabalhistas”.
A Deputada Luiz Erundina, afirmou que “não há como ter esperança se a decisão dos Deputados prevalecer. A solução está nas ruas e no povo, tem de fazer luta, tem de ocupar essa Casa e temos de impedir a aprovação dessas maldades sucessivas que recaem sobre nosso povo”.
Fonte: INTERSINDICAL – Central da Classe Trabalhadora
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