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Dados obtidos pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Econômicos (Dieese) a partir de recortes específicos na Relação Anual de Informações Sociais (Rais) revelam, de modo geral, que, nas atividades tipicamente terceirizadas, as condições de trabalho e a remuneração são bem piores do que as verificadas nas atividades que contratam pela CLT.
Em síntese e considerando somente o ano de 2014, os dados obtidos revelam que:
– A taxa de rotatividade descontada é duas vezes maior nas atividades tipicamente terceirizadas (57,7%, contra 28,8% nas atividades tipicamente contratantes);
– Nas atividades tipicamente terceirizadas, 44,1% dos vínculos de trabalho foram contratados no mesmo ano, enquanto nas tipicamente contratantes, o percentual foi de 29,3%;
– 85,9% dos vínculos nas atividades tipicamente terceirizadas tinham jornada contratada entre 41 e 44 horas semanais. Já nos setores tipicamente contratantes, a proporção era de 61,6%;
– Os salários pagos nas atividades tipicamente terceirizadas fora da região Sudeste eram menores, o que reforça as desigualdades regionais;
– O percentual de afastamentos por acidentes de trabalho típicos nas atividades tipicamente terceirizadas é maior do que nas atividades tipicamente contratantes – 9,6% contra 6,1%; e
– Os salários nas atividades tipicamente terceirizadas eram, em média, 23,4% menor do que nas atividades tipicamente contratantes (R$ 2.011 contra R$ 2.639).
Tendo em vista a aprovação do PL 4.302/98, na Câmara, e a iminente aprovação, pelo Senado, do PLC 30/15, é preciso divulgar esses números para concluir quão precarizante é o trabalho terceirado.
“Terceirizar é alugar pessoas, achatar salários menores, suprimir direitos e fazer com que as pessoas trabalhem até adoecer e morrer”, alerta Edson Carneiro Índio, secretário-geral da Intersindical Central da Classe Trabalhadora.
Leia a íntegra da nota em http://www.diap.org.br/
INTERSINDICAL – Central da Classe Trabalhadora
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